Colapso
Cientistas adiantam relógio do fim do mundo
“Relógio do Apocalipse” indica hora em que a Terra acabaria, cujo fim seria provocado por um desastre global
A incerteza gerada pela ameaça de proliferação nuclear e pelo aquecimento global fez o BAS (Boletim de Cientistas Atômicos) adiantar em um minuto o “Relógio do Apocalipse”, informaram na terça-feira especialistas internacionais. O simbólico Relógio do Apocalipse “aponta agora cinco minutos para a meia-noite [quando ocorrerá o cataclisma nuclear]”, declarou Allison Macfarlan, presidente da associação da Universidade de Chicago que em 1947 criou o sistema para ilustrar o risco da corrida atômica.
Em janeiro de 2010, o BAS, que tem entre seus membros 18 prêmios Nobel, atrasou o relógio em um minuto diante de um “estado do mundo mais promissor”, deixando o marcador a seis minutos da meia-noite. “Há dois anos, parecia que os dirigentes do mundo poderiam enfrentar as ameaças globais, mas esta tendência não se manteve e, inclusive, se inverteu”, constatou Allison Macfarlan, professora da Universidade George-Mason, na Virgínia. (…) Para o cientista, “o maior desafio à sobrevivência da humanidade no século 21 é satisfazer as necessidades energéticas para o crescimento econômico dos países em desenvolvimento e industrializados sem prejudicar ainda mais o clima e sem alimentar a proliferação nuclear”. (…) “O poder do povo é essencial para se enfrentar os desafios da energia nuclear, resolver os males do aquecimento global e evitar um conflito nuclear em um mundo instável”, acrescentou. Desde que foi criado, em 1947, o Relógio do Apocalipse já foi ajustado 19 vezes.
Fonte: Folha.com e FRANCE PRESSE
Dia Mundial das Zonas Úmidas
Estudo inédito da WWF mostra que o Pantanal está ameaçado
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O Pantanal está ameaçado pela agricultura intensiva e pelo desmatamento
Os jacarés descansam nos bancos de areia enquanto uma iguana se lança no mangue: no Pantanal, a natureza é generosa, mas este santuário de biodiversidade no coração da América do Sul está ameaçado pela agricultura intensiva e pelo desmatamento. Ambientalistas do World Wildlife Fund (WWF) soaram o alarme por ocasião do Dia Mundial das Zonas Úmidas, celebrado todos os dias 2 de fevereiro desde 1997, para resgatar este santuário do Mato Grosso.
Os cientistas da ONG se apoiam em um estudo inédito publicado após três anos de pesquisas, realizado por cerca de 30 especialistas de quatro países (Brasil, Paraguai, Bolívia e Argentina), que compartilham a bacia do rio Paraguai, que nasce no Mato Grosso e percorre 2.600 km antes de desaguar no Rio Paraná, na Argentina. Segundo o WWF, esta região que se estende por 1,2 milhão de km2 corre um grave risco ecológico. (…)
O desmatamento, a agricultura excessiva, o desenvolvimento urbano ou a multiplicação de represas hidroelétricas são alguns dos riscos para as águas que alimentam o Pantanal. (…) Cerca de 15% da cobertura vegetal do Pantanal já foi destruída pelos cultivos de soja e pelos pastos para o gado, estima o WWF. (…)
Fonte: e UOL Ciência e Saúde
Derretimento no Ártico causa invernos com mais neve
Washington – O derretimento do gelo no Ártico pode ser a causa dos invernos com mais neve no Hemisfério Norte nas últimas duas temporadas, informaram na última segunda-feira (27) pesquisadores dos Estados Unidos e Canadá.
O nível de gelo marinho do Ártico alcançou um novo piso histórico em 2007, afirmou o estudo, dirigido pelo Instituto de Tecnologia da Geórgia (sudeste dos Estados Unidos) e publicado nas Atas da Academia Nacional de Ciências desse país.Ao mesmo tempo, nevadas mais fortes que a média cobriram grande parte do norte dos Estados Unidos, do noroeste e do centro da Europa e do norte e do centro da China.
O Hemisfério Norte teve nas duas últimas temporadas – que abarca os invernos de 2009-2010 e 2010-2011 – a segunda e terceira maiores quedas de neve desde que se tem registros.Os pesquisadores acreditam que o desaparecimento do gelo no Ártico gera mais vapor d’água no ar, e interfere nas correntes atmosféricas e nos ventos do oeste, que normalmente teriam varrido a neve para o norte.
No entanto, mais ar frio desce a latitudes médias e baixas, “provocando um aumento das forças nevadas na Europa e nas regiões do nordeste e centro-oeste dos Estados Unidos”, disse Jiping Liu, um cientista da Georgia Tech. A pesquisa incluiu cientistas da Academia Chinesa de Ciências e a Universidade de Columbia de Nova York, e recebeu apoio da Nasa e da National Science Foundation (NSF).
Fonte: UOL Ciência e Saúde
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