Colapso
Águas-vivas estão substituindo peixes no mar, diz estudo
Elas são lerdas, gelatinosas, desengonçadas e usam um sistema de caça considerado primitivo. Ainda assim, as águas-vivas estão conseguindo substituir sardinhas, anchovas e outros peixes no domínio dos mares. A mudança acontece principalmente nas regiões onde a pesca predatória dizimou as espécies dominantes.(…) Surpreendentemente, os invertebrados são excelentes predadores. Em uma compilação de vários trabalhos, os cientistas -liderados por José Luiz Acuña, da Universidade de Oviedo, na Espanha- compararam dados como velocidade, padrão de deslocamento e potencial de caça das águas-vivas e de certos peixes comedores de plâncton (organismos minúsculos, como algas e larvas de animais, que boiam no mar). (…)
Embora o corpão da água-viva desfavoreça seu deslocamento, ele aumenta as chances de contato com as presas, garantindo mais comida. A estratégia de flutuar, em vez de perseguir vigorosamente a caça, também não é má ideia. Desse jeito, elas economizam muita energia. E vão, lentamente, transformando os oceanos.
Fonte: BOL
Limite de aquecimento está em risco sem ação climática até 2017
Em Londres
O mundo pode não ser capaz de limitar o aumento da temperatura global a níveis seguros se uma nova ação climática internacional não for tomada até 2017, já que muitas usinas de energia de combustível fóssil e fábricas estão sendo construídas, alertou a Agência Internacional de Energia nesta quarta-feira. Se o mundo limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius — que segundo cientistas é o nível mínimo de segurança antes que efeitos devastadores das mudanças climáticas ocorram — os volumes de emissão de gases não devem ter mais de 450 partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono.
Com as emissões já chegando a 390 ppm de CO2, está se esgotando o tempo para tomar uma atitude. A infraestrutura energética existente já está liberando 80% das emissões permitidas sob esse cenário, advertiu a AIE em seu Relatório Mundial de Energia. Quatro quintos do total das emissões de carbono relacionadas à energia permitida até 2035 para limitar o aquecimento já vêm das usinas, prédios e fábricas existentes, apontou a agência. (…)
O alerta vem apenas algumas semanas antes de uma reunião de negociadores internacionais na África do Sul para tentar trabalhar em um novo pacto global para combater o aquecimento global. (…)
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