Colapso
Cerca de um quarto das espécies de mamíferos corre perigo de extinção
Cerca de um quarto dos mamíferos do planeta corre perigo de extinção, alertou nesta quinta-feira a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), ao divulgar uma atualização da chamada lista vermelha de espécies ameaçadas. Suas últimas avaliações de várias espécies de rinocerontes confirmam que a subespécie de rinoceronte negro da África Ocidental está extinto e que o rinoceronte branco do norte possivelmente já não existe no meio silvestre.
Apesar dos programas ambientais, a União Internacional para Conservação da Natureza enfatiza que 25% dos mamíferos estão sob risco de extinção. É o caso de diversas espécies de rinocerontes. Algumas delas, porém, apresentaram avanço graças aos projetos de conservação, como é o caso dos rinocerontes brancos da espécie Ceratotherium simum simum, cuja população passou de 100 indivíduos no fim do século 19 para mais de 20 mil Mais
(…) O destino dos rinocerontes apenas reflete o de outras muitas espécies animais que sofrem com a diminuição de seus habitats, além da exploração com fins comerciais. O rinoceronte é vítima da caça ilegal, principalmente na Ásia, motivada pela demanda de seus chifres, que supostamente apresentam propriedades terapêuticas no tratamento do câncer, embora isso não seja comprovado, além de não serem mais utilizados formalmente na medicina tradicional chinesa. (…) No meio marinho, o perigo é tão grande como em terra firme. As últimas avaliações das espécies de escombrídeos (atuns, bonitos, cavalas e cavalas espanholas) e de peixes de bico (espada e agulha) mostram que a situação é grave para os atuns.
Fonte: e UOL Ciência e Saúde; Em Genebra
Mudança climática ameaça rios Nilo, Limpopo e Volta, na África
Em Johanesburgo – A mudança climática deve elevar o regime de chuvas em grandes bacias fluviais do mundo, mas os padrões meteorológicos tendem a se tornar mais instáveis, e a época das estações chuvosas pode mudar, ameaçando a agricultura, disseram especialistas nesta segunda-feira.
Além do mais, algumas bacias fluviais da África – a do Limpopo, no sul do continente, do Nilo, no norte, e do Volta, no oeste – ficarão propensas a receber nos chuvas do que atualmente, o que afetará a produção de alimentos e provocará tensões internacionais. A perspectiva é particularmente ruim na bacia do Limpopo, que abrange partes de Botsuana, África do Sul, Zimbábue e Moçambique, numa área habitada por 14 milhões de pessoas. ”Em algumas partes do Limpopo, nem mesmo a adoção disseminada de inovações como a irrigação por gotejamento pode ser suficiente para contrabalançar os esforços negativos da mudança climática sobre a disponibilidade hídrica”, disse Simon Cook, do Centro Internacional de Agricultura Tropical.
As preocupações para o Alto Nilo Azul, que passa por Etiópia, Sudão e Egito, resultam principalmente da evaporação intensa que deveria advir do aumento previsto de 2C a 5C nas temperaturas médias globais. Cientistas do Programa Desafio para Água e Comida (PDAC), uma entidade mundial de pesquisas agrícolas, disseram que isso pode causa atritos entre o Egito e a Etiópia. A pesquisa sobre dez grandes bacias fluviais do mundo, incluindo grandes áreas da América do Sul e Ásia, foi divulgada a poucos dias de uma conferência climática global importante a ser realizada em Durban, na África do Sul.
Fonte: UOL Ciência e Saúde
Brasil terá risco de enchente 90% maior até 2100, diz estudo
Casa destruída em Teresópolis após deslizamentos no início do ano, em foto de 13 de janeiro
A ocorrência de enchentes em rios do Brasil pode ser quase 90% maior até o fim do século, se nada for feito para combater as mudanças climáticas, de acordo com um estudo divulgado na Conferência das Nações Unidas sobre o Clima em Durban, na África do Sul. (…) Sem ações para a redução de emi ssões, o aumento de temperatura pode ficar entre 3ºC e 5ºC até o fim do século, segundo a pesquisa. Outra pesquisa divulgada no início da semana indica que, mesmo com as reduções já prometidas, o aquecimento global até 2100 pode chegar a 3,5ºC.
.Sinal de alerta
A pesquisa foi encomendada pelo governo britânico e usada como sinal de alerta para que os negociadores de 194 países reunidos em Durban busquem um empenho maior na busca por um acordo de redução de emissões. “Nós queremos um acordo global e legalmente vinculante para manter (o aumento) das temperaturas abaixo de 2ºC. Se isso for conseguido, este estudo mostra que alguns dos mais significativos impactos das mudanças climáticas poderiam ser evitados significativamente”, afirmou o ministro de Energia e Mudança Climática da Grã-Bretanha, Chris Huhne.
Entre os 24 países analisados no estudo, o Brasil, apesar da possibilidade alarmante de aumento de enchentes, aparece como um dos que menos seriam afetados pelas mudanças climáticas, tanto positivamente quanto negativamente. (…)
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