Reflexões ecológicas
Dia Nacional da Consciência Negra
O dia do assassinato de Zumbi, líder do Quilombo de Palmares, tornou-se o Dia Nacional da Consciência Negra
Para ilustrar a situação da escravidão no Brasil na época de Zumbi, inicio hoje a apresentação de alguns trechos do livro 1808 (editora Planeta do Brasil) do historiador Laurentino Gomes com referências à situação da escravidão e dos escravos no Brasil, especialmente na cidade do Rio de Janeiro, à época da chegada da família real ao Brasil:
“Seu porto vivia congestionado por navios negreiros que atravessavam o Atlântico, vindos da África. Segundo cálculos do historiador Manolo Garcia Florentino, nada menos do que 850 000 escravos africanos tinham passado pelo porto do Rio de Janeiro, o que representava pouco menos da metade de todos os negros cativos trazidos para o Brasil neste período.” (pg. 143)
“Devido à pouca profundidade do lençol freático, a construção de fossas era proibida. A urina e as fezes dos moradores, recolhidas durante a noite, eram transportadas de manhã para serem despejadas no mar por escravos que carregavam grandes tonéis de esgoto nas costas.” (pg. 144)
“O número de habitantes, que era de 60 000 em 1808 [com 12 000 escravos], tinha dobrado em 1821. (…) Metade da população era escrava.” (pg. 204)
“Os agentes de Viana [Intendência Geral de Polícia] eram implacáveis e truculentos. (…) O mais famoso deles foi o major Miguel Nunes Vidigal. (…) O major também comandou pessoalmente vários assaltos a quilombos montados por escravos fugitivos nas florestas ao redor do Rio de Janeiro.” (pg. 209)
“Em recompensa pelos seus serviços, Vidigal recebeu de presente dos monges beneditinos, em 1820, um terreno ao pé do Morro Dois Irmãos. Invadido por barracos a partir de 1940, o terreno está hoje ocupado pela Favela do Vidigal.” (pg. 209 e 210)
Rui Iwersen
Dia Mundial da Filosofia
Unesco enterra duas cápsulas do tempo para gerações futuras
de EFE e UOL Notícias Paris – Duas cápsulas do tempo com mensagens e objetos para as gerações futuras foram enterradas nesta quinta-feira no pátio da sede da Unesco em Paris com o objetivo de serem abertas somente em 2062.
Por ocasião do Dia Mundial da Filosofia, criado pelo órgão “para fomentar essa disciplina que favorece o pensamento crítico e independente e promove a tolerância e a paz”, cidadãos de todo o mundo enviaram mensagens e objetos que desejam fazer chegar a quem viver na Terra daqui a 50 anos.
O órgão com sede em Paris declarou hoje que se trata de uma iniciativa “que serve como lembrete de que a solidariedade entre gerações é fundamental para uma paz duradoura”. (…)
Fonte: BOL UOL
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4 Comments to “ Reflexões ecológicas”
Olá Maduca.
Assim como eu, talvez outros demorem a perceber que teu nome, escrito em vermelho em teu comentário, é o link de teu site.
Aproveito esta autocrítica e estas reflexões para divulgar teu link e recomendar teu site (que eu visitei e gostei). Importantes e graves as revelações sobre a história e as estratégias da sociedade capitalista de consumo (tão nefasta para o meio ambiente) mostradas e documentadas no vídeo sobre “obsolescência programada”.
Continuo com a opinião de que deverias, sempre que possivel e conveniente, divulgar o endereço eletrônico de teu site, o que poderia facilitar o acesso dos interessados.
Abraço.
Rui
Oi. Visite o meu blog de design ecológico; já coloquei um
link para vocês em meio ambiente. Abraço. Maduca.
Oi Maduca.
No teu comentário a Gaianet tu não deste o nome e o endereço do teu site. Por favor, apresente para mim e para os leitores de GaiaNet o endereço eletrônico de teu blog. Seria bom e importante para nós visitarmos o teu site e lermos, vermos e aprendermos mais sobre design ecológico.
Obrigado pelo vínculo com GaiaNet.
Abraço.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet
Olá Rui… Gostei muito do seu trabalho… E de como voce traz as informações… Parabéns!
Estou linkando este espaço no blogue 365 Atos… Um grande abraço.