Reflexões ecológicas
Série de GaiaNet nº 21
1501 – O Brasil depois de Cabral – nº12
Segundo uma estimativa haveria 8 milhões de pessoas na região amazônica em 1500
A Amazônia do começo do século XVI (e dos séculos anteriores) realmente estava cheia de gente. Segundo uma estimativa relativamente conservadora publicada em 2015, haveria 8 milhões de pessoas na região em 1500. A conta inclui também as áreas localizadas fora do Brasil, em países como Colômbia, Peru e Bolívia.
(…) sabemos que havia seres humanos vivendo por lá pelo menos desde o fim do Pleistoceno/começo do Holoceno (ou seja, quando termina a Era do Gelo). Sabemos também que o cultivo dos vegetais que ainda são a base da dieta dos nativos amazônicos – como a indefectível mandioca – inicia-se nos primeiros milênios do Holoceno, uns oito mil anos atrás, ou mesmo antes.
Reinaldo José Lopes, 1499 – O Brasil antes de Cabral, Editora Harper Collins, página 132; foto: WWF Brasil
Rui Iwersen, editor de GaiaNet
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Série de GaiaNet nº 20
Saúde do Planeta nº 20
Em 2016, cientistas descobriram uma “bactéria comedora de plástico”
Em 2016, cientistas descobriram uma “bactéria comedora de plástico”. Um grupo de pesquisadores estava testando amostras do solo perto de uma usina de reciclagem de garrafas PET na cidade de Sakai, no Japão. Eles encontraram uma bactéria capaz de “comer” esse material, transformando-o em energia para sobreviver.
O micróbio foi batizado de Ideonella sakaiensis, e passou a ser estudado em laboratório. O segredo dessa bactéria está numa enzima que ela produz: a PETase, que decompõe esse tipo de plástico. Nos anos seguintes, outras pesquisas descobriram dezenas de PETases, fabricadas por vários micro-organismos. Elas decompõem o plástico em poucos dias – acelerando muito a degradação natural, que leva séculos.
Super Interessante, Edição 446, dezembro de 2022, O futuro do plástico, página 30; foto: Pensamento verde
Rui Iwersen
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Série de GaiaNet nº 21
1501 – O Brasil depois de Cabral – nº11
Parece que eles não têm crença e que seriam logo cristãos
Quando saímos do batel, disse o Capitão que seria bom irmos direitos à Cruz, que estava encostada a uma árvore, junto com o rio, para se erguer amanhã, que é sexta-feira, e que nos puséssemos todos de joelhos e a beijássemos para eles verem o acatamento que lhe tínhamos. E assim fizemos.
A esses dez ou doze que aí estavam, acenaram-lhe que fizesse assim, e foram logo todos beijá-la.
Parece-me gente de tal inocência que, se homem os entendesse e eles a nós, seriam logo cristãos, porque eles, segundo nos parece, não tem, nem entendem em nenhuma crença.
Pero Vaz de Caminha, A Carta, abril de 1500, Editora Vozes, Rio de Janeiro, 2019, página 41; foto: Padre Paulo Ricardo
Rui Iwersen, editor de GaiaNet
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Freud explica nº 64
A Guerra nº 28
A terrível guerra recentemente terminada deu origem a um grande número de “neuroses traumáticas”
Após graves abalos mecânicos, colisões ferroviárias e outros acidentes associados a um perigo mortal, ocorre um estado que já foi descrito há tempos cujo nome ficou sendo “neurose traumática”.
A terrível guerra recentemente terminada [em 1918] deu origem a um grande número dessas doenças e ao menos pôs termo à tentação de atribuí-las a um dano orgânico do sistema nervoso pela ação de uma força mecânica.
Sigmund Freud, Além do Princípio do Prazer, 1920, Nova Fronteira, RJ, 2021, página 62 [1ª frase do II capítulo; 8ª página do livro]; foto: Gestão Educacional
Rui Iwersen, médico psiquiatra
Reflexão sobre o racismo nº 4
O histórico racismo no Brasil
Devido às recentes manifestações de racismo em estádios de futebol espanhóis, reedito alguns artigos desta série
Uma família de brasileiro brancos e suas escravas domésticas, Império do Brasil, 1860
Racismo consiste no preconceito e na discriminação com base em percepções sociais baseadas em diferenças biológicas entre os povos. Muitas vezes toma a forma de ações sociais, práticas ou crenças, ou sistemas políticos que consideram que diferentes raças devem ser classificadas como inerentemente superiores ou inferiores com base em características, habilidades ou qualidades comuns herdadas. Também pode afirmar que os membros de diferentes raças devem ser tratados de forma distinta. (…)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Rui Iwersen
Matéria edita originalmente nesta página em 01 de julho de 2016
Série de GaiaNet nº 20
Saúde do Planeta nº 19
O projeto de retirada de plástico da Grande Ilha de Lixo do Pacífico usa grandes redes, presas em flutuadores, para capturar os resíduos
Há outras formas de lidar com o problema [de reciclagem dos plásticos], como o projeto Ocean Cleanup, que foi criado pelo holandês Boyan Slat e já fez as primeiras retiradas de plástico da Grande Ilha de Lixo do Pacífico. Ele usa grandes redes, presas em flutuadores, para capturar os resíduos.
O objetivo é acabar com a ilha de lixo por meio de um trabalho pontual e persistente, de “formiguinha”. Após anos de testes, o projeto começou para valer em 2021, quando realizou 45 coletas – que pegaram 101 toneladas de plástico, ao todo.
Seus criadores preparam um sistema aperfeiçoado, com mais capacidade. Mas eles ainda têm um longo caminho pela frente: afinal, a ilha é formada por 80 mil toneladas de lixo.
Super Interessante, Edição 446, dezembro de 2022, O futuro do plástico, página 29; foto: Razões para Acreditar
Rui Iwersen
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Série de GaiaNet nº 21
1501 – O Brasil depois de Cabral – nº10
Nós desejávamos saber se na terra havia ouro
Depois andou o Capitão para cima ao longo do rio, que corre sempre chegado à praia. Ali esperou um velho, que trazia na mão uma pá de almadia.
Falava, enquanto o Capitão esteve com ele, perante nós todos, sem nunca ninguém o entender, nem ele a nós quantas coisas que lhe demandávamos acerca de ouro, que nós desejávamos saber se na terra havia.
Pero Vaz de Caminha, A Carta, abril de 1500, Editora Vozes, Rio de Janeiro, 2019, página 28; foto: Jovem Pan
Rui Iwersen, editor de GaiaNet
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4 Comments to “ Reflexões ecológicas”
Olá Maduca.
Assim como eu, talvez outros demorem a perceber que teu nome, escrito em vermelho em teu comentário, é o link de teu site.
Aproveito esta autocrítica e estas reflexões para divulgar teu link e recomendar teu site (que eu visitei e gostei). Importantes e graves as revelações sobre a história e as estratégias da sociedade capitalista de consumo (tão nefasta para o meio ambiente) mostradas e documentadas no vídeo sobre “obsolescência programada”.
Continuo com a opinião de que deverias, sempre que possivel e conveniente, divulgar o endereço eletrônico de teu site, o que poderia facilitar o acesso dos interessados.
Abraço.
Rui
Oi. Visite o meu blog de design ecológico; já coloquei um
link para vocês em meio ambiente. Abraço. Maduca.
Oi Maduca.
No teu comentário a Gaianet tu não deste o nome e o endereço do teu site. Por favor, apresente para mim e para os leitores de GaiaNet o endereço eletrônico de teu blog. Seria bom e importante para nós visitarmos o teu site e lermos, vermos e aprendermos mais sobre design ecológico.
Obrigado pelo vínculo com GaiaNet.
Abraço.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet
Olá Rui… Gostei muito do seu trabalho… E de como voce traz as informações… Parabéns!
Estou linkando este espaço no blogue 365 Atos… Um grande abraço.