Reflexões ecológicas
Reflexão sobre o Racismo nº 2
Somos todos um só
Enquanto aqui [no Brasil] você tem total liberdade de definir qual é sua raça, lá [nos Estados Unidos] é o recenseador quem identifica o cidadão entre nada menos do que sete grupos raciais.
Mas, se a questão já tinha implicações políticas, econômicas e culturais, ficou ainda mais difícil há poucos dias com a publicação de um amplo e meticuloso trabalho científico que chegou a uma conclusão taxativa: não existem raças na espécie humana.
Seja Racista Se For Capaz – somos todos um só, Isto É, nº 1520, 18 de novembro de 1998, páginas 129 e 130; foto: Exame.
Rui Iwersen
Matéria editada originalmente na página Saúde mental e meio ambiente no dia 9 de novembro de 2015.
Reflexão sobre o Racismo nº 1
Não existem raças na espécie humana
Considerando os debates sobre o racismo após o assassinato de George Floyd nos EUA, reedito e edito, a partir de hoje, matérias deste quadro de GaiaNet.
Atriz Thais Araujo, recente vítima de racismo
Pesquisa genética internacional mostra que não existem raças na espécie humana, derrubando qualquer base científica para a discriminação.
As diferenças genéticas mostram que, desde o princípio, as linhagens humanas rapidamente se espalharam por toda a humanidade, indicando um grande grau de contato entre as populações.
Os genes que determinam o tipo físico são apenas antigas adaptações biológicas a uma região geográfica.
Seja Racista Se For Capaz – somos todos um só, Isto É, nº 1520, 18 de novembro de 1998, páginas 129, 130 e 131
Matéria editada originalmente na página Saúde Mental e meio ambiente em 04 de novembro de 2015
Rui Iwersen
Freud explica nº 31
A agressividade nº 13
(…) Porque isso [a unidade da humanidade] tem que acontecer, não sabemos; o trabalho de Eros é precisamente este. Essas reuniões de homens devem estar libidinalmente ligadas umas às outras. A necessidade, as vantagens do trabalho em comum, por si sós, não as manterão unidas. Mas o natural instinto agressivo do homem, a hostilidade de cada um contra todos e a de todos contra cada um, se opõe a esse programa da civilização. Esse instinto agressivo é o derivado e o principal representante do instinto de morte, que descobrimos lado a lado de Eros e que com este divide o domínio do mundo.
Agora, penso eu, o significado da evolução da civilização não mais nos é obscuro. Ele deve representar a luta entre Eros e a Morte, entre o instinto de vida e o instinto de destruição, tal como ela se elabora na espécie humana. Nessa luta consiste essencialmente toda a vida, e, portanto, a evolução da civilização pode ser simplesmente descrita como a luta da espécie humana pela vida.
E é essa batalha de gigantes que nossas babás tentam apaziguar com sua cantiga de ninar sobre o Céu.
Freud, Sigmund; 1930; O Mal-Estar na Civilização; Imago Editora; Rio de Janeiro; 1974; página 83; foto: Jornal de Jundiaí
Rui Iwersen
Freud explica nº 30
A agressividade nº 12
(…) Não é possível, dentro dos limites de um levantamento sucinto, examinar adequadamente a significação do trabalho para a economia da libido. Nenhuma outra técnica para a conduta da vida prende o indivíduo tão firmemente à realidade quanto a ênfase concedida ao trabalho, pois este, pelo menos, fornece-lhe um lugar seguro numa parte da realidade, na comunidade humana.
A possibilidade que esta técnica oferece de deslocar uma grande quantidade de componentes libidinais, sejam eles narcísicos, agressivos ou mesmo eróticos, para o trabalho profissional, e para os relacionamentos humanos a ele vinculados, empresta-lhe um valor que de maneira alguma está em segundo plano quanto ao de que goza como algo indispensável à preservação e justificação da existência em sociedade. (…)
Freud, Sigmund; 1930; O Mal-Estar na Civilização; Imago Editora; Rio de Janeiro; 1974; página 37, nota de rodapé; foto: Portal G37
Rui Iwersen
Freud explica nº 29
A agressividade nº 11
(…) Gostaria, não obstante, de deter-me um pouco mais em nosso instinto destrutivo, cuja popularidade não é de modo algum igual á sua importância.
Como consequência de um pouco de especulação, pudemos supor que esse instinto está em atividade em toda criatura viva e procura leva-la ao aniquilamento, reduzir a vida à condição original de matéria inanimada. Portanto, merece com toda seriedade, ser denominado instinto de morte, ao passo que os instintos eróticos representam o esforço de viver.
O Instinto de morte torna-se instinto destrutivo quando, com o auxilio de órgãos especiais, é dirigido para fora, para objetos. O organismo preserva sua própria vida, por assim dizer, destruindo uma vida alheia. (…)
Einstein e Freud; Por que a Guerra? (1932-1933); Edição Standard Brasileira das Obras de Freud; Imago Editora; Rio de Janeiro; 1974; páginas 253 e 254; foto: IELA – UFSC
Rui Iwersen
Freud explica nº 28
A agressividade nº 10
De acordo com nossa hipótese, os instintos humanos são de apenas dois tipos: aqueles que tendem a preservar e a unir – que denominamos ‘eróticos’, exatamente no mesmo sentido que Platão usa a palavra ‘Eros’ (…) -; e aqueles que tendem a destruir e matar, os quais agrupamos como instinto agressivo ou destrutivo. (…)
Muito raramente uma ação é obra de um impulso instintual único (que deve estar composto de Eros e destrutividade). A fim de tornar possível uma ação, há que haver, via de regra, uma combinação desses motivos compostos. (…) De forma que, quando os seres humanos são incitados à guerra, podem ter toda uma gama de motivos para se deixarem levar (…) Entre eles está certamente o desejo de agressão e destruição: as incontáveis crueldades que encontramos na história e em nossa vida de todos os dias atestam a sua existência e sua força.
Sigmund Freud
Einstein e Freud; Por que a Guerra?; 1932-1933; Edição Standard Brasileira das Obras de Freud; Imago Editora; Rio de Janeiro; 1974; páginas 252 e 253; foto: ORSEGUPS
Rui Iwersen
Alerta à humanidade nº 45
50 anos do Dia Mundial da Terra
A poluição do Planeta antes e durante o distanciamento social da epidemia de coronavírus.
Foto: Folha de São Paulo
O Homem e a natureza nº 51
DIA DO ÍNDIO
“Todo dia era dia de índio, agora eles só têm o dia 19 de abril.”
Música: Jorge Ben, foto: Shirley Albuquerque
Freud explica nº 27
A agressividade nº 9
(…) É, pois, um princípio geral que os conflitos de interesses entre os homens são resolvidos pelo uso da violência. É isto o que se passa em todo o reino animal, do qual o homem não tem motivo por que se excluir. No caso do homem, sem dúvida ocorrem também conflitos de opinião que podem chegar a atingir as mais raras nuanças da abstração e que parecem exigir alguma outra técnica para sua solução. Esta é, contudo, uma complicação a mais. (…)
De acordo com nossa hipótese, os instintos humanos são de apenas dois tipos: aqueles que tendem a preservar e a unir – que denominamos ‘eróticos’, exatamente no mesmo sentido em que Platão usa a palavra ‘Eros’ em seu Symposium (…) -; e aqueles que tendem a destruir e matar, os quais agrupamos como instinto agressivo ou destrutivo. (…)
Einstein e Freud, Por que a Guerra?, 1932-1933; Edição Standard Brasileira das Obras de Freud, Imago Editora, Rio de Janeiro, 1974, páginas 246 e 252; foto: GGN
Rui Iwersen
O Homem e a natureza nº 50
Os males ocultos da poluição nº 7
Escapamentos e cigarro liberam monóxido de carbono e muito material particulado
Última edição desta série
(…) O Brasil está longe de ser um dos países mais poluídos do mundo. Esse posto fica com nações asiáticas abarrotadas de indústrias da área química e usinas termelétricas (…) [Mas] Se você mora na maior metrópole do Brasil, você é fumante. Não tem como fugir. Pode ser em maior ou menor escala, mas é.
Uma outra pesquisa feita pelo pessoal do Laboratório da USP avaliou o pulmão de mais de 400 cadáveres de moradores de São Paulo. As conclusões não foram animadoras. “Não dava para diferenciar quem era fumante e quem não era, de tanto material particulado que tinha lá”, disse Matera, que participou do estudo.
É como se todo paulistano fumasse pelo menos quatro cigarros por dia. Tanto os escapamentos como os cilindros de papel [cigarro] liberam monóxido de carbono e muito material particulado. O mecanismo dos dois é o mesmo: a combustão.
A diferença é o que está sendo queimado – combustível ou tabaco. Para os pulmões, dá praticamente na mesma: vira tudo fuligem lá dentro.
Maria Clara Rossini, Os males ocultos da poluição, Super Interessante, edição 412, fevereiro 2020, página 51; foto: ONU
Rui Iwersen
Veja mais…
4 Comments to “ Reflexões ecológicas”
Olá Maduca.
Assim como eu, talvez outros demorem a perceber que teu nome, escrito em vermelho em teu comentário, é o link de teu site.
Aproveito esta autocrítica e estas reflexões para divulgar teu link e recomendar teu site (que eu visitei e gostei). Importantes e graves as revelações sobre a história e as estratégias da sociedade capitalista de consumo (tão nefasta para o meio ambiente) mostradas e documentadas no vídeo sobre “obsolescência programada”.
Continuo com a opinião de que deverias, sempre que possivel e conveniente, divulgar o endereço eletrônico de teu site, o que poderia facilitar o acesso dos interessados.
Abraço.
Rui
Oi. Visite o meu blog de design ecológico; já coloquei um
link para vocês em meio ambiente. Abraço. Maduca.
Oi Maduca.
No teu comentário a Gaianet tu não deste o nome e o endereço do teu site. Por favor, apresente para mim e para os leitores de GaiaNet o endereço eletrônico de teu blog. Seria bom e importante para nós visitarmos o teu site e lermos, vermos e aprendermos mais sobre design ecológico.
Obrigado pelo vínculo com GaiaNet.
Abraço.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet
Olá Rui… Gostei muito do seu trabalho… E de como voce traz as informações… Parabéns!
Estou linkando este espaço no blogue 365 Atos… Um grande abraço.