Reflexões ecológicas
Aviões e helicópteros da FAB para o Papa pode?
O papamóvel veio de Roma ao Rio de Janeiro em avião da FAB. O papamóvel foi do Rio a Aparecida em avião da FAB.O papamóvel foi de aparecida ao Rio em avião da FAB. Isso pode?
O Papa de avião da FAB do Rio a São José dos Campos e de helicóptero da FAB de São José dos Campos a Aparecida, Pode?
Rui Iwersen
Freud explica nº 5
A agressividade nº 2
“Acho que se tem de levar em conta o fato de estarem presentes em todos os homens tendências destrutivas e, portanto, anti-sociais e anticulturais, e que, num grande número de pessoas, essas tendências são suficientemente fortes para determinar o comportamento delas na sociedade humana.” (página 17)
“Provavelmente uma certa percentagem da humanidade (devido a uma disposição patológica ou a um excesso de força instintual) permanecerá sempre associal; se, porém, fosse viável simplesmente reduzir a uma minoria a maioria que hoje é hostil à civilização, já muito teria sido realizado – talvez tudo o que pode ser realizado.” (página 19)
Sigmund Freud, O Futuro de uma ilusão, 1927; Rio de Janeiro, Imago Editora, 1974
Rui Martins Iwersen
Darwin tinha razão nº 5
Criação ou evolução?
Apesar de negar enfaticamente que qualquer músculo tenha sido desenvolvido unicamente para exprimir emoções, Gratiolet parece nunca ter refletido sobre o princípio da evolução. Aparentemente, vê cada espécie como uma criação isolada. Assim também pensam os outros autores que escreveram sobre a Expressão.
Por exemplo, o dr. Duchenne, depois de falar sobre os movimentos das pernas, refere-se aos que formam as expressões do rosto e observa: ‘O Criador não teve, portanto, de preocupar-se com as necessidades da mecânica nesse caso; ele pôde, seguindo sua sabedoria, ou – perdoem-me o modo de falar – por uma fantasia divina, por em ação este ou aquele músculo,
somente um ou vários ao mesmo tempo, para que os sinais característicos das paixões, mesmo as mais fugazes, se inscrevessem passageiramente na face dos homens. Uma vez criada essa linguagem da fisionomia, bastou-lhe, para torná-la universal e imutável, dar a todo ser humano a faculdade instintiva de sempre exprimir seus sentimentos pela contração dos mesmos músculos’. (página 21)
Sem dúvida, enquanto considerarmos o homem e todos os outros animais como criações independentes, não avançaremos em nosso desejo natural de investigar até onde for possível as causas da Expressão. De acordo com essa doutrina, toda e qualquer coisa pode ser igualmente bem explicada; e isso se provou tão pernicioso com respeito à Expressão quanto com respeito a qualquer outro ramo da história natural. (página 21 e 22)
Aquele que admitir que, no geral, a estrutura e os hábitos de todos os animais evoluíram gradualmente, abordará toda a questão da Expressão a partir de uma perspectiva nova e interessante. (página 22)
Charles Darwin, A expressão das emoções no homem e nos animais, 1872, São Paulo, Companhia das Letras, 2000
Rui Martins Iwersen
Freud explica nº 4
A Religião nº 3
Não é de se supor que os homens foram inspirados a criar seu primeiro sistema do universo por pura curiosidade especulativa. A necessidade prática de controlar o mundo que os rodeava deve ter desempenhado seu papel. (página 94)
É fácil perceber os motivos que conduziram os homens a praticar a magia: são os desejos humanos. Tudo o que precisamos admitir é que o homem primitivo tinha uma crença imensa no poder de seus desejos. A razão básica porque o que ele começa a fazer por meios mágicos vem a acontecer é, em última análise, simplesmente que o deseja. De início, portanto, a ênfase é colocada apenas no seu desejo. (página 100)
Para resumir, pode-se dizer, então, que o princípio que dirige a magia, a técnica da modalidade animista de pensamento, é o princípio da ‘onipotência de pensamentos’. (página 102)
Se estivermos dispostos a aceitar a explicação oferecida da evolução da maneira do homem visualizar o universo – uma fase animista seguida de uma fase religiosa e esta, por sua vez, de uma fase científica – não será difícil acompanhar as vicissitudes da ‘onipotência de pensamentos’ através dessas diferentes fases. Na fase animista, os homens atribuem a onipotência a si mesmos. Na fase religiosa, transferem-na para os deuses, mas eles próprios não desistem dela totalmente, porque se reservam o poder de influenciar os deuses através de uma variedade de maneiras, de acordo com os seus desejos. A visão científica do universo já não dá lugar à onipotência humana; os homens reconheceram a sua pequenez e submeteram-se resignadamente à morte e às outras necessidades da natureza. (página 105)
Sigmund Freud, Totem e Tabu, 1913; Rio de Janeiro, Imago Editora, 1974
Rui Martins Iwersen
Freud explica nº 3
A Religião nº 2
O animismo [a doutrina de seres espirituais em geral] é um sistema de pensamento. Ele não fornece simplesmente uma explicação de um fenômeno específico, mas permite-me apreender todo o universo como uma unidade isolada, de um ponto de vista único. A raça humana, se seguirmos as autoridades no assunto, desenvolveu, no decurso das eras, três desses sistemas de pensamento – três grandes representações do universo: animista (ou mitológica), religiosa e científica. (página 93)
Ao examinar o fato de as mesmas idéias animistas haverem surgido entre os povos mais variados e em todos os períodos, Wundt declara que ‘elas constituem o produto psicológico necessário de uma consciência mitocriadora’. (página 93)
Com esses três estágios em mente [animismo, religião e ciência], pode-se dizer que o animismo em si mesmo não é ainda uma religião, mas contém os fundamentos sobre os quais as religiões posteriormente foram criadas. (página 94)
Sigmund Freud, Totem e Tabu, 1913; Rio de Janeiro, Imago Editora, 1974
Rui Martins Iwersen
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4 Comments to “ Reflexões ecológicas”
Olá Maduca.
Assim como eu, talvez outros demorem a perceber que teu nome, escrito em vermelho em teu comentário, é o link de teu site.
Aproveito esta autocrítica e estas reflexões para divulgar teu link e recomendar teu site (que eu visitei e gostei). Importantes e graves as revelações sobre a história e as estratégias da sociedade capitalista de consumo (tão nefasta para o meio ambiente) mostradas e documentadas no vídeo sobre “obsolescência programada”.
Continuo com a opinião de que deverias, sempre que possivel e conveniente, divulgar o endereço eletrônico de teu site, o que poderia facilitar o acesso dos interessados.
Abraço.
Rui
Oi. Visite o meu blog de design ecológico; já coloquei um
link para vocês em meio ambiente. Abraço. Maduca.
Oi Maduca.
No teu comentário a Gaianet tu não deste o nome e o endereço do teu site. Por favor, apresente para mim e para os leitores de GaiaNet o endereço eletrônico de teu blog. Seria bom e importante para nós visitarmos o teu site e lermos, vermos e aprendermos mais sobre design ecológico.
Obrigado pelo vínculo com GaiaNet.
Abraço.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet
Olá Rui… Gostei muito do seu trabalho… E de como voce traz as informações… Parabéns!
Estou linkando este espaço no blogue 365 Atos… Um grande abraço.