Colapso
Escassez de alimento reduz população de pinguins da Antártida.
Pinguins naturais do lado oeste da Antártida estão em declínio devido à falta de comida
Pinguins naturais do lado oeste da Antártida estão em declínio devido à falta de acesso ao krill, um micro crustáceo parecido com o camarão, que constitui a principal fonte de alimento da espécie. É o que revela um estudo recém-divulgado da entidade de pesquisa americana. Nationaly Academy of Sciences.
Após terem acompanhado dados sobre os pinguins nos últimos 30 anos, pesquisadores disseram que números do pinguim Adelie e do pinguim de Chinstrap, naturais da região, vêm caindo desde 1986. O aquecimento das águas, a redução da camada de gelo e um aumento nas populações de baleias e focas estão entre os motivos citados para a redução do krilll. O krill da Antártida (Euphausia superba) é um animal de em média seis centímetros, e é considerado uma das espécies mais abundantes do planeta, encontrado em locais com densidade de até 30 mil espécies por metros cúbico de água. Ele é também uma das espécies-chave dos ecossistemas encontrados na Antártida e em suas imediações, por ser o principal alimento de todos os animais vertebrados da região, entre eles o pinguim de Chinstrap e o Adelie.
No documento, a equipe de pesquisadores disse que uma série de fatores contribuíram para as mudanças na região. “A província ocidental da Antártida e o Mar da Escócia contam com abundantes formas de vida, muitas das quais foram quase dizimadas por humanos’’, afirma o documento. ‘‘A região é também uma das que mais vêm aquecendo no planeta, com aumentos registrados de 5 a 6 graus mesmo durante o auge do inverno e com declínios na camada de gelo característica da região.’’ (…)
Fonte: e UOL Ciência e Saúde
Dia da Terra
Terra caminha para nova extinção em massa
A boa notícia é que os seres vivos da Terra ainda não estão enfrentando uma extinção tão catastrófica quanto a que deu cabo dos dinossauros. A má é que eles estão caminhando a passos largos rumo a essa hecatombe. Por enquanto, indica uma pesquisa na edição da revista científica “Nature”, a chamada Sexta Extinção ainda não pegou embalo. O apelido faz referência às “Big Five”, como são conhecidas as cinco grandes extinções da história do planeta.
Cada uma das “Big Five” exterminou ao menos três quartos das espécies do globo.
O novo estudo, coordenado por Anthony Barnosky, da Universidade da Califórnia em Berkeley, calcula que, nos últimos 500 anos, perderam-se “apenas” entre 1% e 2% dos seres vivos modernos. É, porém, bem cedo para suspirar de alívio. Considere-se, por exemplo, o caso dos mamíferos: a análise de fósseis sugere que, no máximo, duas espécies do grupo sumiam a cada milhão de anos –isso antes de a civilização humana entrar em cena.
Contagem de corpos –ou melhor, de espécies abatidas– de mamíferos do ano de 1500 para cá: 80. É uma aceleração brutal da taxa em que os bichos estão sumindo. (…)
Mas uma catástrofe do nível das “Big Five” não deve acontecer até o fim deste século, como muitos temiam. Se todas as espécies hoje ameaçadas de extinção sumirem no próximo século e se a tendência continuasse, esse nível seria alcançado em uns 300 anos, diz a pesquisa. Do ponto de vista da história da Terra, é um piscar de olhos. Entre as “Big Five”, só não seria mais rápida que a extinção dos dinossauros.
Fonte: Folha.com
Mar avança e autoridades decretam situação de emergência no litoral cearense
Em Mundaú, litoral oeste, a destruição tem espantado turistas. Localizada na cidade de Trairi (124 quilômetros de Fortaleza), as dunas da praia são um atrativo para visitantes do mundo inteiro. Várias pousadas, casas e algumas das luxuosas casas de veraneio foram completamente ou parcialmente destruídas pelo mar.
A luta agora é pela preservação do que sobrou. “Estamos trabalhando para agilizar a construção de uma barreira, mas o município não tem condições de bancar sozinho a obra”, informa o secretário de Infraestrutura de Trairi, Carlos Holanda. (…)
Na outra margem do litoral cearense, a praça de eventos da Praia da Caponga, recém-reformada, foi devastada pela força das ondas. Com o decreto da situação de emergência da cidade de Cascavel, (…) o intuito é realizar a construção de uma barreira de pedras para tentar conter o avanço do mar. Segundo o chefe da Defesa Civil da cidade, Davi Garcês, o temor é que o mar chegue a entrar na cidade. “Nos últimos 20 anos, foi o maior avanço do litoral”, opina Garcês.
Em Icapuí, Litoral Leste do Ceará, a praia da Barrinha é a mais prejudicada. O mar já avançou cerca de 200 metros e 10 casas tiveram de ser demolidas antes que fossem destruídas pelas marés altas. As construções nas faixas de praia do litoral cearense são intensas. O mar já avançou entre 150 e 300 metros, de acordo com o Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC), desde a década 1990. (…)
Fonte: UOL Notícias
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