Colapso
Alerta à humanidade nº 38
Dióxido de carbono na atmosfera bateu recorde em 2015
Genebra – O ar nunca esteve tão poluído pelo dióxido de carbono (CO2) como em 2015, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), que lembra que o principal gás do efeito estufa permanece na atmosfera por milhares de anos e ainda mais tempo nos oceanos.
Segundo a organização, a concentração média de CO2 na atmosfera chegou a 400 ppm (partes por milhão) no ano passado. “A barreira de 400 ppm de CO2 já tinha sido atingida antes, em alguns lugares e durante alguns meses do ano, mas nunca antes em escala global e durante um ano inteiro”, acrescentou na segunda-feira a OMM no seu boletim anual sobre gases do efeito estufa em 2015.
Para esta agência das Nações Unidas, o CO2 é o “problema número um”, pois “permanece na atmosfera durante milhares de anos e ainda mais tempo nos oceanos”.
Para o secretário-geral da OMM, o finlandês Petteri Taalas, a luta contra as mudanças climáticas passa “pela luta contra o CO2”. (…)
Alerta à humanidade nº 35
Pesquisa indica que poluição pode danificar cérebro e contribuir para Alzheimer
Representação da quebra de conexão entre células cerebrais como acontece em pacientes com Alzheimer
É sabido que ambientes poluídos provocam dificuldades respiratórias, problemas cardíacos e até morte prematura. Agora, um novo estudo traz mais um motivo de alerta: partículas de compostos de ferro oriundas da poluição do trânsito podem chegar ao cérebro.
Amostras do cérebro de corpos de pessoas que viveram e morreram na Cidade do México – que é um dos lugares mais poluídos do mundo e onde uma grande nuvem cinzenta paira no ar – foram analisados em um laboratório da Universidade de Lancaster, na Inglaterra.
(…) “Identificamos milhões de partículas de poluição no cérebro. Num grama de cérebro humano, haverá milhares de partículas. É um milhão de oportunidades para essas partículas provocarem danos nas células do cérebro”, explica a professora Barbara Maher, da Universidade de Lancaster.
Magnetita pode ocorrer naturalmente no cérebro em pequenas quantidades, mas as partículas formadas ali têm um formato irregular distinto.
(…) “É uma descoberta. É toda uma nova área para ser investigada e entendida – se essas partículas de magnetita estão causando ou acelerando doenças neurodegenerativas.”
(…) Uma forte suspeita ainda não comprovada empiricamente é que essas partículas são capazes de quebrar conexões entre as células cerebrais, exatamente como acontece com doenças como o Alzheimer. (…)
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Alerta à humanidade nº 34
O consumo humano do Planeta
Um relatório da Global Footprint Network mostra que estamos em dívida com o planeta. Na segunda-feira, dia 8, o mundo consumiu o limite de recursos naturais que a Terra é capaz de repor em 365 dias.
A cada ano, esse esgotamento ocorre mais cedo: em 1970 – 23 de dezembro; em 2005 – 3 de setembro; e em 2016 – 8 de agosto. Em 1970 necessitávamos 1 planeta Terra para satisfazer as necessidades humanas; em 2016 necessitamos 1,6 Terras.
Terráqueos sem limites, ÉPOCA, nº 948, 15 de agosto de 2016, página 17
Rui Iwersen
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