Colapso
Série de GaiaNet nº 20
Saúde do Planeta nº 41
Modelo teórico mostra a dinâmica do colapso ambiental
Os vínculos intrincados entre algas que vivem nos oceanos, produção de gás enxofre, química atmosférica, física das nuvens e clima vêm, aos poucos, sendo descobertos em dezenas de laboratórios ao redor do mundo. (…)
Quando executamos nosso modelo aumentando gradualmente a entrada de calor do Sol, ou mantendo o Sol constante mas aumentando a entrada de dióxido de carbono, como estamos fazendo agora no mundo real, o modelo mostrou um bom equilíbrio, com os ecossistemas oceânico e terrestre desempenhando seus papéis. Mas, quando a quantidade de dióxido de carbono se aproximou de 500 ppm, o equilíbrio começou a falhar, e ocorreu um súbito aumento de temperatura. A causa foi o colapso do ecossistema oceânico. Com o aquecimento do mundo, a expansão da superfície morna dos oceanos privou as algas de nutrientes, até que elas se extinguissem. Com a diminuição da área de oceano coberta por algas, seu efeito resfriador diminuiu e a temperatura disparou.
James Lovelock, A Vingança de Gaia, Editora Intrínseca, 2006, páginas 40 e 41; foto: Olhar Digital.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 16 – Apocalipse bíblico
O primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe
O próprio Apocalípse de João, apesar de todo o sofrimento que prevê para a parte pecadora não arrependida da humanidade, deixa esperanças no final. O homem, enfim, viverá em comunhão com Deus e todas as dores terão acabado. O ciclo se fecha.
“Vi então um novo céu e uma nova terra”, escreve o profeta. “Pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus, vestida como noiva enfeitada para o seu esposo. Então, ouvi uma voz forte que saía do trono e dizia: “Esta é a morada de Deus com os homens. Ele vai morar junto deles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus com eles será seu Deus. Ele enxugará toda lágrima dos seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem grito, nem dor, porque as coisas anteriores passaram.”
Fonte: Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011, página 13, Apocalipse bíblico; foto: Central da Oração.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 21
1501 – O Brasil depois de Cabral nº 32
Muitas das sociedades ameríndias do litoral ficavam cada vez mais desarticuladas diante das epidemias e da conversão religiosa
O governo luso, com sua unidade política e acesso ao comércio marítimo global, sempre conseguia desembarcar a tripulação de mais algumas caravelas em São Vicente, no Rio ou em Salvador, enquanto muitas das sociedades ameríndias do litoral ficavam cada vez mais desarticuladas diante das epidemias, da conversão religiosa e das exigências de mão de obra dos colonizadores – uma desarticulação demográfica, política e cultural que provavelmente foi sendo transmitida pouco a pouco, como as ondas de choque deixadas por um terremoto, para os grupos que viviam mais para o interior, antes mesmo que eles travassem contato direto com os lusos.
Reinaldo José Lopes, 1499 – O Brasil antes de Cabral, Epílogo – Por que o Brasil pré-histórico foi derrotado, Editora Harper Collins, páginas 226 e 227; foto: Nó de Oito.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
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Série de GaiaNet nº 23
Biodiversidade nº 14
A relação predatória do Homem com a natureza
Uma árvore pode alimentar milhares de animais e, na mão do Homem, produzir milhões de palitos de fósforo. Um fósforo, na mão do Homem, pode queimar milhões de árvores e matar milhares de animais.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet; foto: Campo Grande News.
Série de GaiaNet nº 20
Saúde do Planeta nº 40
Dois bilhões de pessoas não têm acesso à água limpa
No mundo todo, mais de 2 bilhões de pessoas não têm acesso à água limpa para viver.
“Para cerca de 300 milhões de pessoas que não têm água limpa, o problema é agravado pelo conflito armado e pela violência. Essas pessoas são as mais vulneráveis de todas”, segundo Roberto Mardini, diretor geral do CICV.
Fonte: Boletim do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), abril de 2024; foto: Biodiesel Brasil.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 15 – Apocalipse bíblico
Foi-lhes dito que não danificassem a vegetação da terra, nem as ervas nem as árvores
A Terra será atacada por pragas terríveis. “Espalharam-se gafanhotos sobre a terra e receberam poder igual ao dos escorpiões”, escreveu [João]. “Foi-lhes dito que não danificassem a vegetação da terra, nem as ervas nem as árvores, mas somente as pessoas que não levassem na fronte a marca do selo de Deus. Não lhes foi permitido matá-las, mas sim atormentá-las durante cinco meses. E a dor que causavam era semelhante à dor da picada do escorpião quando morde alguém.”
Diante disso, não é à toa que João tenha previsto que “naqueles dias, as pessoas vão procurar a morte e não a encontrarão. Vão desejar morrer, mas a morte fugirá delas!”
Fonte: Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011, página 13, Apocalipse bíblico; foto: Superinteressante.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 21
1501 – O Brasil depois de Cabral nº 31
A exploração das terras do litoral brasileiro pelos portugueses foram quase sempre desastrosas
A escrita, com seu potencial de transmissão relativamente rápida e fidedigna de informações, é um dos “sintomas”, digamos, das vantagens dos Estados sobre as chefias e tribos. De modo geral, Estados têm muito mais fôlego organizacional, ou seja, uma capacidade muito maior de perseguir objetivos complicados e de longo prazo, de mobilizar recursos em grande escala.
Os projetos iniciais de exploração das terras do litoral brasileiro pelos portugueses, por exemplo, foram quase sempre desastrosos (em parte por causa da decisão de Lisboa de deixar essa exploração a cargo de concessões particulares, as chamadas capitanias hereditárias).
Com a criação de um governo central na colônia, ainda houve inúmeros reveses, e a aliança entre grupos Tupi avessos aos portugueses e os sempre ardilosos franceses, interessados numa fatia do território brasileiro, colocou em risco o domínio de Portugal na costa mais de uma vez (para não falar na ocupação holandesa de parte do Nordeste no século XVII).
Reinaldo José Lopes, 1499 – O Brasil antes de Cabral, Epílogo – Por que o Brasil pré-histórico foi derrotado, Editora Harper Collins, página 226; foto: Duna Press.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
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Série de GaiaNet nº 23
Biodiversidade nº 13
Efeito das mudanças climáticas sobre os animais silvestres
“50% das espécies animais brasileiras estão mudando de habitat.”
Fonte: Globo News, Cidades e Soluções, 2 de junho de 2024; foto: Uninter Notícias.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 14 – Apocalipse bíblico
Um dos relatos mais fantásticos e terríveis da literatura universal: o Apocalipse
“Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, e também no Reino e na constância em Jesus, encontrava-me na ilha de Patmos, por causa da Palavra de Deus e do testemunho de Jesus. No dia do Senhor, entrei em êxtase, no Espírito, e ouvi atrás de mim uma voz forte, como de trombeta, a qual dizia: ‘O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas’.” Assim começa um dos relatos mais fantásticos e terríveis da literatura universal: o Apocalipse, o último livro da Bíblia. (…)
E anjos, muitos anjos , alguns tocando trombetas, anunciando castigos e catástrofes. E trovões, clamores, relâmpagos e terremotos. E cenas apavorantes: “E caíram sobre a terra granizo e fogo misturados com sangue”; “uma grande montanha ardendo em chamas foi lançada no mar. A terça parte do mar transformou-se em sangue”; “e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha”.
Fonte: Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011, página 10, Apocalipse bíblico; foto: YouTube; DBS Melodias.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 21
1501 – O Brasil depois de Cabral nº 30
A escrita teve um papel importante no avanço rumo ao Novo Mundo
Entre as invenções do Velho Mundo que tiveram papel importante no avanço de seus Estados rumo ao Novo Mundo, uma das mais cruciais foi a escrita alfabética, que provavelmente evoluiu de forma independente uma única vez, ao ser bolada a partir de hieróglifos egípcios por povos semitas, falantes de línguas aparentadas ao hebraico, no final da Idade do Bronze.
“Cultura cumulativa rápida e eficiente, só com escrita”, lembra a geneticista Maria Cátira Bortolini, da UFRGS. Trocando em miúdos: a invenção de um método prático de escrita permite um acúmulo muito mais confiável de informações sobre o passado e o presente, abrindo caminho para o avanço tecnológico acelerado.
Formas de escrita nativas do nosso continente evoluíram apenas na região do México e da América Central, e sempre foram complexas demais para que seu uso se popularizasse.
Reinaldo José Lopes, 1499 – O Brasil antes de Cabral, Epílogo – Por que o Brasil pré-histórico foi derrotado, Editora Harper Collins, páginas 225 e 226; foto: PantherMedia.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
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