Antropoceno
Síntese do livro A Vingança de Gaia de James Lovelock
1. Capítulo 1 – O Estado da Terra
The revenge of Gaia, o livro de James Lovelock editado no Brasil com o título A Vingança de Gaia, oferece muito material para a compreensão de nosso planeta e de sua dinâmica e, portanto, importantes informações para nossas necessárias reflexões e ações ecológicas. Nesta breve síntese deste importante livro de James Lovelock, apresento algumas informações, advertências e conselhos do autor.
Capítulo 1 – O Estado da Terra
Neste capítulo inicial, James Lovelock apresenta Gaia, o sofrimento da ‘Terra viva’, e os riscos para a humanidade e para a civilização – uma possível ‘nova Idade Média’, ou pior.
Diz ele nas páginas 15 e 23: “O que torna diferente este livro é que eu falo como um médico planetário cujo paciente, a Terra viva, se queixa de febre. Vejo o declínio da saúde da Terra como a nossa preocupação mais importante, nossas próprias vidas dependendo de uma Terra sadia (…) As perspectivas são sombrias, e, ainda que consigamos reagir com sucesso, passaremos por tempos difíceis. (…) O que está em risco é a civilização”.
Matéria editada originalmente em 2009 nesta página e reeditada em dezembro de 2018
Rui Iwersen, médico planetário
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Saúde do Planeta nº 4
As secas e o excesso de água aumentam a insegurança alimentar e a desnutrição
Quando há pouca água, não é possível cultivar e produzir alimentos. As secas aumentam a insegurança alimentar e a desnutrição. Por outro lado, o excesso de água pode gerar pragas e doenças que prejudicam as colheitas.
O aumento do nível do mar, ao trazer água salgada para as áreas costeiras, torna a agricultura impossível, o que também afeta os sistemas de produção de alimentos.
Em 2021, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que Madagascar estava prestes a enfrentar a primeira crise climática de fome no mundo.
Informação, Médicos Sem Fronteiras, nº 49, janeiro 2022, Saúde do Planeta – A crise climática é uma crise humanitária e de saúde, página 6; foto: Escola Kids – UOL
Rui Iwersen, médico planetário
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Saúde do Planeta nº 3
Madagascar prestes a enfrentar a primeira crise climática de fome no mundo
Em 2021, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que Madagascar estava prestes a enfrentar a primeira crise climática de fome no mundo.
Três anos consecutivos de seca afetaram gravemente as colheitas e o acesso aos alimentos em regiões ao sul do país. A seca também exacerbou a “estação de escasssez” (período entre plantio e colheita) anual, resultando em uma grave crise alimentar e nutricional.
Em resposta, Médicos Sem Fronteiras (MSF) lançou um programa médico-nutricional, a fim de examinar e tratar comunidades com desnutrição aguda.
Informação, Médicos Sem Fronteiras, nº 49, janeiro 2022, Saúde do Planeta – A crise climática é uma crise humanitária e de saúde, página 6; foto: Notícias
Rui Iwersen, médico planetário
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O desafio ecológico nº 15
A fusão de tecnologia da informação com a biotecnologia abre a porta para um leque de cenários apocalípticos
Como não existe uma resposta nacional ao problema do aquecimento global, alguns políticos nacionalistas preferem acreditar que o problema não existe. É provável que a mesma dinâmica estrague qualquer antídoto nacionalista à terceira ameaça existencial do século XXI: a disrupção tecnológica.
Como vimos em capítulos anteriores, a fusão de tecnologia da informação com a biotecnologia abre a porta para uma cornucópia de cenários apocalípticos, que vão desde ditaduras digitais até a criação de uma classe global de inúteis. Qual é a resposta nacionalista a essas ameaças?
Não existe uma resposta nacionalista. Como no caso da mudança climática, também na disrupção tecnológica o Estado-nação é simplesmente o contexto errado para enfrentar a ameaça. Uma vez que pesquisa e desenvolvimento não são monopólio de nenhum país, nem mesmo uma superpotência como os Estados Unidos pode restringi-los a si mesma.
Yuval Noah Hararari, 21 lições para o século 21, 2018, Capítulo 7 – Nacionalismo – Problemas globais exigem respostas globais; O desafio tecnológico, páginas 156 e 157. Foto: Blog Gestão de Segurança Privada
Rui Iwersen, médico planetário
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Mais de 300 milhões de toneladas de plástico são produzidas no mundo todo ano
Segundo a “cosméticos veganos Sapé”, mais de 300 milhões de toneladas de plástico são produzidas no mundo todo ano, sendo que metade disso usada na fabricação de embalagens e objetos descartáveis do dia a dia.
E de todo o resíduo plástico produzido até hoje, somente 9% foi reciclado, cerca de 12% foi incinerado e o resto (79%) terminou em aterros sanitários, lixões, rios, florestas e oceanos.
Não custa lembrar que a fabricação de plástico não só consome água e petróleo como lança CO2 na atmosfera, considerado um gás poluente.
Fonte: Revista dos Vegetarianos, número 184, abril de 2022, Shampoos veganos, página 40; foto: UN News – the United Nations
Rui Iwersen
O desafio ecológico nº 11
Alguns países, notadamente a Rússia, podem se beneficiar do aquecimento global
O isolacionismo nacionalista talvez seja mais perigoso no contexto de mudança climática do que no contexto de uma guerra nuclear. Uma guerra nuclear em escala mundial ameaçaria destruir todas as nações, e assim todas as nações têm interesse em evitá-la.
O aquecimento global, em contraste, provavelmente terá impacto diferente em diferentes nações. Alguns países, notadamente a Rússia, podem se beneficiar dele. A Rússia tem poucos ativos em seu litoral, daí estar muito menos preocupada que a China ou o Kiribati quanto à elevação do nível do mar. E enquanto temperaturas mais altas provavelmente transformariam a China num deserto, elas podem simultaneamente fazer a Sibéria o celeiro do mundo.
Além disso, enquanto o gelo derrete no extremo norte, as rotas no mar Ártico dominado pela Rússia podem tornar-se a artéria do comercio global, e Kamchatka poderá substituir Cingapura como o entroncamento do mundo.
Yuval Noah Hararari, 21 lições para o século 21, Companhia das Letras, 2018, Capítulo 7 – Nacionalismo – Problemas globais exigem respostas globais; O desafio ecológico, página 155. Foto: Revista Galileu – Globo
Rui Iwersen, médico planetário
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