Reflexões ecológicas
O Homem e a natureza nº 25
O consumismo humano do Planeta
O consumismo nos diz que para sermos felizes precisamos consumir tantos produtos e serviços quanto possível.
Se sentimos que algo está faltando ou fora do lugar, provavelmente precisamos comprar um produto (um carro, roupas novas, comida orgânica) ou um serviço (limpeza doméstica, terapia de casais, aulas de yoga). Todo comercial de televisão é mais uma pequena lenda sobre como consumir algum produto ou serviço tornará a vida melhor. (…)
Como a elite do Egito antigo, a maioria das pessoas na maioria das culturas dedica a vida a construir pirâmides. Só os nomes, as formas e os tamanhos dessas pirâmides mudam de uma cultura para a outra. Elas podem assumir a forma, por exemplo, de uma casa de campo com piscina e grama sempre verde, ou uma bela cobertura com uma vista invejável. Poucas questionam os mitos que nos levam a desejar a pirâmide.
Yuval Noah Harari, Sapiens – uma breve história da humanidade, 32ª edição, Porto Alegre, L&PM, 2018, página 124.
Rui Iwersen
O Homem e a natureza nº 24
A primeira extinção em massa provocada pelo Homo sapiens
O momento em que o primeiro caçador-coletor pôs os pés no litoral australiano [há 45 mil anos] foi o momento em que o Homo sapiens subiu ao topo da cadeia alimentar num território específico e a partir daí se tornou a espécie mais mortífera do planeta Terra. (…)
Eles haviam demonstrado sucesso notável ao se adaptar em vários habitats, mas o fizeram sem mudar drasticamente esses habitats. Os povoadores da Austrália, ou, mais precisamente, seus conquistadores, não simplesmente se adaptaram; eles transformaram o ecossistema australiano de tal forma que já não seria possível reconhecê-lo. (…)
À medida que entraram no continente encontraram um universo estranho de criaturas desconhecidas que incluía um canguru de 200 quilos e 2 metros de altura e um leão-marsupial, grande como um tigre moderno, que foi o maior predador do continente. (…)
Os mamíferos marsupiais eram praticamente desconhecidos na África e na Ásia, mas na Austrália reinavam absolutos. Em alguns milhares de anos, virtualmente todos esses gigantes desapareceram. Das 24 espécies animais australianas pesando 50 quilos ou mais, 23 foram extintas.
Yuval Noah Harari, Sapiens – uma breve história da humanidade, 32ª edição, Porto Alegre, L&PM, 2018, páginas 74 e 75
Rui Iwersen
Alerta à humanidade nº 43
“Ilha de lixo” no Pacífico é 16 vezes maior do que se pensava
Fonte: Reuters e UOL
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4 Comments to “ Reflexões ecológicas”
Olá Maduca.
Assim como eu, talvez outros demorem a perceber que teu nome, escrito em vermelho em teu comentário, é o link de teu site.
Aproveito esta autocrítica e estas reflexões para divulgar teu link e recomendar teu site (que eu visitei e gostei). Importantes e graves as revelações sobre a história e as estratégias da sociedade capitalista de consumo (tão nefasta para o meio ambiente) mostradas e documentadas no vídeo sobre “obsolescência programada”.
Continuo com a opinião de que deverias, sempre que possivel e conveniente, divulgar o endereço eletrônico de teu site, o que poderia facilitar o acesso dos interessados.
Abraço.
Rui
Oi. Visite o meu blog de design ecológico; já coloquei um
link para vocês em meio ambiente. Abraço. Maduca.
Oi Maduca.
No teu comentário a Gaianet tu não deste o nome e o endereço do teu site. Por favor, apresente para mim e para os leitores de GaiaNet o endereço eletrônico de teu blog. Seria bom e importante para nós visitarmos o teu site e lermos, vermos e aprendermos mais sobre design ecológico.
Obrigado pelo vínculo com GaiaNet.
Abraço.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet
Olá Rui… Gostei muito do seu trabalho… E de como voce traz as informações… Parabéns!
Estou linkando este espaço no blogue 365 Atos… Um grande abraço.