Reflexões ecológicas
O Homem e a natureza nº 29
As extinções provocadas por nossos antepassados
No entanto, o antropoceno não é um fenômeno recente. Já há dezenas de milhares de anos, quando se espalharam do leste da África para os quatro cantos do mundo, nossos antepassados da Idade da Pedra modificaram a flora e a fauna de todo continente e de de toda ilha em que se estabeleceram.
Eles levaram à extinção todas as outras espécies humanas do mundo, 90% dos animais de grande porte da Austrália, 75% dos grandes mamíferos da América e aproximadamente 50% de todos os grandes mamíferos terrestres do planeta – e tudo isso antes de plantar o primeiro campo de trigo, criar a primeira ferramenta de metal, escrever o primeiro texto ou cunhar a primeira moeda.
Yuval Noah Harari, Homo deus – uma breve história do amanhã, Companhia das Letras, São Paulo, 2018; 12ª reimpressão, 2018; Parte I – 2. O Antropoceno, página 82
Rui Iwersen
Reedições de GaiaNet
Reflexões sobre a corrupção nº 14
A corrupção durante a Ditadura Militar
Numa demonstração de afeto a [general] Golbery, seu padrinho de casamento, Raquel [de Queiroz] enviou a ele três livros com carinhosas dedicatórias: em 1975; 1976 e 1980.
Nesse intervalo, aproveitou para mandar também um bilhete ao chefe da Casa Civil com um pedido de ajuda a sua amiga Regine Feigl, que pretendia erguer um prédio de 24 andares na valorizada Avenida Atlântica, no Rio de Janeiro.
O terreno, pertencente à construtora de Feigl, havia sido desapropriado pelo presidente JK em favor da Sociedade Pestalozzi, voltada para o tratamento de crianças com deficiência. Em 1976, um decreto federal desalojou a entidade.
Faltava apenas a liberação dos militares, uma vez que se tratava de uma área estratégica, vizinha do Forte do Leme. Em março do ano seguinte, o general escreveu a Rachel dizendo que trabalhava por sua demanda. Cinco meses depois sairia a autorização, e no ano seguinte era lançada a pedra fundamental do edifício Regine Feigl, imponente prédio que hoje destoa na orla do Leme.
Revista Época, 11 de janeiro de 2016, nº 917, Flagrantes da Ditadura, página 45
Matéria editada originalmente em GaiaNet em 15 de janeiro de 2016
Rui Iwersen
A homofobia no Brasil
Informações do Grupo Gay da Bahia (GGB), que há 38 anos coleta estatísticas sobre assassinatos de homossexuais e transgêneros no país, revelam que o Brasil é o país que mais mata LGBTQ+ no mundo.
Só no ano passado, 445 pessoas foram vítimas fatais de crimes homofóbicos, número 30% maior do que em 2016.
A assessora de Direitos Humanos e Minorias do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ)), promotora Eliane de Lima Pereira, recebe diariamente denúncias de violência…
Julia Amin e Natália Boere, Elus são eles e elas, ÉPOCA nº 1063, 12.11.18, página 115
Rui Iwersen
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4 Comments to “ Reflexões ecológicas”
Olá Maduca.
Assim como eu, talvez outros demorem a perceber que teu nome, escrito em vermelho em teu comentário, é o link de teu site.
Aproveito esta autocrítica e estas reflexões para divulgar teu link e recomendar teu site (que eu visitei e gostei). Importantes e graves as revelações sobre a história e as estratégias da sociedade capitalista de consumo (tão nefasta para o meio ambiente) mostradas e documentadas no vídeo sobre “obsolescência programada”.
Continuo com a opinião de que deverias, sempre que possivel e conveniente, divulgar o endereço eletrônico de teu site, o que poderia facilitar o acesso dos interessados.
Abraço.
Rui
Oi. Visite o meu blog de design ecológico; já coloquei um
link para vocês em meio ambiente. Abraço. Maduca.
Oi Maduca.
No teu comentário a Gaianet tu não deste o nome e o endereço do teu site. Por favor, apresente para mim e para os leitores de GaiaNet o endereço eletrônico de teu blog. Seria bom e importante para nós visitarmos o teu site e lermos, vermos e aprendermos mais sobre design ecológico.
Obrigado pelo vínculo com GaiaNet.
Abraço.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet
Olá Rui… Gostei muito do seu trabalho… E de como voce traz as informações… Parabéns!
Estou linkando este espaço no blogue 365 Atos… Um grande abraço.