Reflexões ecológicas
O Homem e a natureza nº 31
Desterrados e refugiados do clima
(…) Os desterrados são aqueles que deixam as regiões de origem em seus países e deslocam-se para outras ainda dentro das fronteiras. Os refugiados são aqueles que fogem de seus países para outros, geralmente mais desenvolvidos, onde esperam melhores condições de vida.
O dado perturbador é que a maioria acachapante dos desterrados e refugiados que a ONU contou em 2016 fugiu não de violência e conflitos como geralmente se supõe, mas de eventos catastróficos relacionados ao clima. Secas, inundações, temperaturas escorchantes e suas consequências, como a perda de lavouras e das condições de vida de muitos dos que dependem da produção agrícola de subsistência.
Um estudo científico publicado em 2015 aponta a seca desastrosa que atingiu a Síria como fator de estresse para o conflito que mais tarde se daria. A literatura sobre alterações climáticas e a deflagração de guerras e conflitos é vasta, e a correlação é bem estabelecida. Em alguns casos é possível ver mais do que meras correlações. Em alguns casos é possível afirmar que problemas climáticos causaram guerras e conflitos. (…)
Monica de Bolle, Rosáceas, ÉPOCA, 22 de abril de 2019, página 82
Rui Iwersen
Reedições de GaiaNet
Toque ecológico nº 5
Não dê perfumes, sabonetes, flores e outros “presentes” para o mar
Hábito religioso de algumas dezenas de africanos há alguns séculos e de milhões de pessoas em milhares de praias do planeta hoje em dia.
Os perfumes e os sabonetes são produtos químicos que poluem o mar e podem envenenar alguns seres marinhos. Os vidros dos perfumes, quando quebrados, são perigosos para as pessoas e para alguns seres marinhos rastejantes como as arraias e os polvos, por exemplo.
As embalagens plásticas de perfumes e as flores artificiais aumentam a enorme quantidade de plástico no mar.
As flores naturais, que precisam ser matadas para virarem presentes, podem ser tóxicas para alguns seres marinhos quando comidas ou quando apodrecem e poluem o mar. Agradar o mar (ou Iemanjá) é limpá-lo e mantê-lo limpo, despoluído, belo e saudável.
Rui Iwersen
Matéria editada originalmente em GaiaNet em 30 de dezembro de 2015
Veja mais…
4 Comments to “ Reflexões ecológicas”
Olá Maduca.
Assim como eu, talvez outros demorem a perceber que teu nome, escrito em vermelho em teu comentário, é o link de teu site.
Aproveito esta autocrítica e estas reflexões para divulgar teu link e recomendar teu site (que eu visitei e gostei). Importantes e graves as revelações sobre a história e as estratégias da sociedade capitalista de consumo (tão nefasta para o meio ambiente) mostradas e documentadas no vídeo sobre “obsolescência programada”.
Continuo com a opinião de que deverias, sempre que possivel e conveniente, divulgar o endereço eletrônico de teu site, o que poderia facilitar o acesso dos interessados.
Abraço.
Rui
Oi. Visite o meu blog de design ecológico; já coloquei um
link para vocês em meio ambiente. Abraço. Maduca.
Oi Maduca.
No teu comentário a Gaianet tu não deste o nome e o endereço do teu site. Por favor, apresente para mim e para os leitores de GaiaNet o endereço eletrônico de teu blog. Seria bom e importante para nós visitarmos o teu site e lermos, vermos e aprendermos mais sobre design ecológico.
Obrigado pelo vínculo com GaiaNet.
Abraço.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet
Olá Rui… Gostei muito do seu trabalho… E de como voce traz as informações… Parabéns!
Estou linkando este espaço no blogue 365 Atos… Um grande abraço.