Reflexões ecológicas
Série de GaiaNet nº 20
Saúde do Planeta nº 42
Dia da Sobrecarga da Terra, indicador calculado desde 1971, mostra que em 2023 usamos 75% mais recursos do que o planeta pode suportar
Hoje, o aquecimento global e outros problemas ambientais são temas dominantes – e urgentes. Todo ano, a ong americana Global Footprint Network calcula o chamado Dia da Sobrecarga da Terra, a data em que ultrapassamos a capacidade do planeta de reequilibrar seus sistemas ecológicos e regenerar recursos naturais.
Esse indicador é calculado desde 1971; naquele ano, a humanidade atravessou o limite em dezembro. Já em 2023, isso aconteceu no dia 2 de agosto. Isso significa que, no ano passado, usamos 75% mais recursos do que o planeta pode suportar.
Fonte: Super Interessante, edição 459, janeiro de 2024, O fim da superpopulação, página 22; foto: A Terra é Redonda.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Séries de GaiaNet nº 23
Biodiversidade nº 16
Refugiados políticos e refugiados do clima no Planeta
“Existem 100 milhões de refugiados no mundo”.
Fonte: COI, Abertura dos jogos Olímpicos de Paris; foto: Conexão UFRJ.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 17 – Apocalipse Hindu
A Terra será incinerada e destruída, mas ressurgirá das cinzas
Na cosmologia hindu, cada dia na vida de Brahma equivale a 4 bilhões de anos dos seres humanos. Apesar da enormidade desse tempo, que equivale quase à idade da Terra, que é de 4,5 bilhões de anos, ele representa apenas um ciclo na história do universo, conhecida como kalpa. Esse, por sua vez, é dividido em períodos menores, de 4 milhões de anos, chamados mahayugas. De acordo com os Puranas, um dos livros sagrados do hinduísmo, no fim de cada um dos mahayugas, a humanidade cairá no caos e na degradação moral. Haveria um tempo de perversidade, inveja e conflito.
Sempre que isso ocorre, Vishnu, que mantém a ordem no universo, se manifesta como um avatar que é enviado à Terra. O próximo será Kalki, descrito como “um jovem magnífico cavalgando num grande cavalo branco com uma espada semelhante a um meteoro fazendo chover morte e destruição por todos os lados”. A Terra será incinerada e destruída, mas ressurgirá das cinzas. A vinda de Vishnu “restabelecerá a justiça na Terra, e a volta de uma era de pureza e inocência”, segundo os livros sagrados. O último avatar foi Buda, que veio ao mundo cerca de 4 séculos antes de Cristo. Kalki, portanto, deve demorar algum tempo para aparecer.
Fonte: Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011; página 15, Começo e recomeço; foto: Segredos do Mundo.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 21
1501 – O Brasil depois de Cabral nº 33
A conquista portuguesa das sociedades indígenas não foi um passeio
Apesar da assimetria de forças, em especial quanto aos aspectos epidemiológicos e organizacionais, é preciso deixar claro que a conquista [portuguesa] não foi um passeio.
Diversas sociedades indígenas encontraram maneiras de adiar por séculos a necessidade de chegar a um acordo com os invasores ibéricos, e em certos casos esse acerto foi muito mais parecido com um tratado de paz entre iguais do que com o reconhecimento da derrota por parte dos nativos.
Reinaldo José Lopes, 1499 – O Brasil antes de Cabral, Epílogo – Por que o Brasil pré-histórico foi derrotado, Editora Harper Collins, página 227; foto: Consciência.org
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
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Série de GaiaNet nº 20
Saúde do Planeta nº 41
Modelo teórico mostra a dinâmica do colapso ambiental
Os vínculos intrincados entre algas que vivem nos oceanos, produção de gás enxofre, química atmosférica, física das nuvens e clima vêm, aos poucos, sendo descobertos em dezenas de laboratórios ao redor do mundo. (…)
Quando executamos nosso modelo aumentando gradualmente a entrada de calor do Sol, ou mantendo o Sol constante mas aumentando a entrada de dióxido de carbono, como estamos fazendo agora no mundo real, o modelo mostrou um bom equilíbrio, com os ecossistemas oceânico e terrestre desempenhando seus papéis. Mas, quando a quantidade de dióxido de carbono se aproximou de 500 ppm, o equilíbrio começou a falhar, e ocorreu um súbito aumento de temperatura. A causa foi o colapso do ecossistema oceânico. Com o aquecimento do mundo, a expansão da superfície morna dos oceanos privou as algas de nutrientes, até que elas se extinguissem. Com a diminuição da área de oceano coberta por algas, seu efeito resfriador diminuiu e a temperatura disparou.
James Lovelock, A Vingança de Gaia, Editora Intrínseca, 2006, páginas 40 e 41; foto: Olhar Digital.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Séries de GaiaNet nº23
Biodiversidade nº 15
Sete em cada dez brasileiros têm animal de estimação
- 94% dos brasileiros têm ou já tiveram algum animal de estimação.
- 72% dos brasileiros têm algum animal de estimação.
- Brasil é o 3º país do mundo com a maior população de pets, 149 milhões, atrás da China e Estados Unidos.
Fonte: GloboNews, edição das 18h, 2 de julho de 2024; foto: Jornal Imparcial.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 16 – Apocalipse bíblico
O primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe
O próprio Apocalípse de João, apesar de todo o sofrimento que prevê para a parte pecadora não arrependida da humanidade, deixa esperanças no final. O homem, enfim, viverá em comunhão com Deus e todas as dores terão acabado. O ciclo se fecha.
“Vi então um novo céu e uma nova terra”, escreve o profeta. “Pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus, vestida como noiva enfeitada para o seu esposo. Então, ouvi uma voz forte que saía do trono e dizia: ‘Esta é a morada de Deus com os homens. Ele vai morar junto deles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus com eles será seu Deus. Ele enxugará toda lágrima dos seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem grito, nem dor, porque as coisas anteriores passaram’.”
Fonte: Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011, página 13, Apocalipse bíblico; foto: Central da Oração.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 21
1501 – O Brasil depois de Cabral nº 32
Muitas das sociedades ameríndias do litoral ficavam cada vez mais desarticuladas diante das epidemias e da conversão religiosa
O governo luso, com sua unidade política e acesso ao comércio marítimo global, sempre conseguia desembarcar a tripulação de mais algumas caravelas em São Vicente, no Rio ou em Salvador, enquanto muitas das sociedades ameríndias do litoral ficavam cada vez mais desarticuladas diante das epidemias, da conversão religiosa e das exigências de mão de obra dos colonizadores – uma desarticulação demográfica, política e cultural que provavelmente foi sendo transmitida pouco a pouco, como as ondas de choque deixadas por um terremoto, para os grupos que viviam mais para o interior, antes mesmo que eles travassem contato direto com os lusos.
Reinaldo José Lopes, 1499 – O Brasil antes de Cabral, Epílogo – Por que o Brasil pré-histórico foi derrotado, Editora Harper Collins, páginas 226 e 227; foto: Nó de Oito.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
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Série de GaiaNet nº 23
Biodiversidade nº 14
A relação predatória do Homem com a natureza
Uma árvore pode alimentar milhares de animais e, na mão do Homem, produzir milhões de palitos de fósforo. Um fósforo, na mão do Homem, pode queimar milhões de árvores e matar milhares de animais.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet; foto: Campo Grande News.
Série de GaiaNet nº 20
Saúde do Planeta nº 40
Dois bilhões de pessoas não têm acesso à água limpa
No mundo todo, mais de 2 bilhões de pessoas não têm acesso à água limpa para viver.
“Para cerca de 300 milhões de pessoas que não têm água limpa, o problema é agravado pelo conflito armado e pela violência. Essas pessoas são as mais vulneráveis de todas”, segundo Roberto Mardini, diretor geral do CICV.
Fonte: Boletim do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), abril de 2024; foto: Biodiesel Brasil.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 15 – Apocalipse bíblico
Foi-lhes dito que não danificassem a vegetação da terra, nem as ervas nem as árvores
A Terra será atacada por pragas terríveis. “Espalharam-se gafanhotos sobre a terra e receberam poder igual ao dos escorpiões”, escreveu [João]. “Foi-lhes dito que não danificassem a vegetação da terra, nem as ervas nem as árvores, mas somente as pessoas que não levassem na fronte a marca do selo de Deus. Não lhes foi permitido matá-las, mas sim atormentá-las durante cinco meses. E a dor que causavam era semelhante à dor da picada do escorpião quando morde alguém.”
Diante disso, não é à toa que João tenha previsto que “naqueles dias, as pessoas vão procurar a morte e não a encontrarão. Vão desejar morrer, mas a morte fugirá delas!”
Fonte: Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011, página 10, Apocalipse bíblico; foto: Superinteressante.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
4 Comments to “ Reflexões ecológicas”
Olá Maduca.
Assim como eu, talvez outros demorem a perceber que teu nome, escrito em vermelho em teu comentário, é o link de teu site.
Aproveito esta autocrítica e estas reflexões para divulgar teu link e recomendar teu site (que eu visitei e gostei). Importantes e graves as revelações sobre a história e as estratégias da sociedade capitalista de consumo (tão nefasta para o meio ambiente) mostradas e documentadas no vídeo sobre “obsolescência programada”.
Continuo com a opinião de que deverias, sempre que possivel e conveniente, divulgar o endereço eletrônico de teu site, o que poderia facilitar o acesso dos interessados.
Abraço.
Rui
Oi. Visite o meu blog de design ecológico; já coloquei um
link para vocês em meio ambiente. Abraço. Maduca.
Oi Maduca.
No teu comentário a Gaianet tu não deste o nome e o endereço do teu site. Por favor, apresente para mim e para os leitores de GaiaNet o endereço eletrônico de teu blog. Seria bom e importante para nós visitarmos o teu site e lermos, vermos e aprendermos mais sobre design ecológico.
Obrigado pelo vínculo com GaiaNet.
Abraço.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet
Olá Rui… Gostei muito do seu trabalho… E de como voce traz as informações… Parabéns!
Estou linkando este espaço no blogue 365 Atos… Um grande abraço.