Reflexões ecológicas
Publico aqui pequenas sínteses de livros, revistas, jornais e outras mídias; reflexões de pensadores como Darwin, Freud, James Lovelock, Jared Diamond, Richard Dawkins e Yuval Harari; reflexões sobre o Universo, a Terra, a Natureza, a Vida e o Homem.
Série de GaiaNet nº 24
A dramática história dos índios norte-americanos – nº 3
Os que lerem este livro poderão aprender algo sobre sua própria relação com a terra, com um povo que era de conservacionistas verdadeiros
Este não é um livro alegre, mas a história tem um jeito de se introduzir no presente, e talvez os que o lerem tenham uma compreensão mais clara do que é um índio americano, sabendo o que ele foi. Poderão surpreender-se ao ouvir que palavras gentis e ponderadas saem da boca de índios estereotipados no mito americano como selvagens impiedosos. Poderão aprender algo sobre sua própria relação com a terra, com um povo que era de conservacionistas verdadeiros.
Os índios sabiam que a vida equivale à terra e seus recursos, que a América era um paraíso, e não podiam compreender por que os invasores do Leste estavam decididos a destruir tudo que era índio e a própria América.
E se os leitores deste livro alguma vez puderem ver a pobreza, a desesperança e a miséria de uma reserva índia moderna, acharão possível compreender realmente as razões disso.
Fonte: Dee Brown, Enterrem meu coração na curva do rio – A dramática história dos índios norte-americanos, 1970, Coleção L&PM Pocket, 2003; Introdução, página 17; foto: Toda Matéria.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 23
Biodiversidade nº 20
Pelo menos nos mamíferos, o comportamento homossexual pode ter surgido por razões sociais
Recentemente, um grupo de biólogos propôs uma terceira hipótese: pelo menos nos mamíferos, o comportamento homossexual pode ter surgido por razões sociais, e não puramente reprodutivas.
Em um artigo de 2023, esses pesquisadores analisaram a prevalência das relações em mais de 260 espécies de mamíferos – e notaram que a homossexualidade era especialmente comum nos que vivem em sociedade, com destaque para os primatas: 51 espécies, de lêmures a gorilas, apresentam o comportamento.
Fonte: Super Interessante, edição 466, agosto de 2024, As origens biológicas da Homossexualidade, página 43; foto: DCM.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 21 – O apocalipse segundo os Vikings
A Terra e o universo se incendiarão e todos os deuses morrerão, assim como a humanidade
É provável que entre todos os mitos do fim do mundo conhecidos nenhum seja tão violento e devastador quanto o dos vikings, povo que habitava a Escandinávia na Idade Média. Dele, ninguém escapa, nem Odin, o principal deus do panteão nórdico. Trata-se da lenda do Ragnarok, A Morte dos Deuses, narrada nos Eddas, conjunto de relatos míticos escritos por volta do século 13. (…)
O fim dos tempos começa com o Fimbulvetr, um inverno que durará três anos. Loki escapará da prisão e comandará um exército de monstros e criaturas malignas contra as tropas de Odin. (…) Por fim, não sobrará pedra sobre pedra. A Terra e o próprio universo se incendiarão e todos os deuses morrerão, assim como a humanidade.
Mas não é o fim. De algum modo, surgem um novo universo e uma nova Terra, que serão governados por uma nova geração de deuses. Um novo casal de humanos aparece e tudo recomeça.
Fonte: Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011; página 29, Outros apocalipses; foto: IstoÉ Curioso.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 21
1501 – O Brasil depois de Cabral nº 35
Grupos tribais sobreviventes
Prosseguimos esta Série de GaiaNet com artigos extraídos do livro Educação e sociedades tribais, de Silvio Coelho dos Santos, com especial destaque para o capítulo Grupos tribais sobreviventes no sul do Brasil.
A educação vem sendo usada junto às comunidades indígenas para manter os quadros de dominação exercidos pela sociedade nacional
A escola existente junto às comunidades indígenas, de uma forma ou de outra, compatua como instrumento destinado a manter tal quadro de relacionamento e submissão entre índios e não-índios.
As funções da educação escolar foram destacadas a partir da idéia de que ela é uma agência formal do processo destinado a socializar os membros jovens da sociedade que a patrocina. Foi assim possível detectar como a educação vem sendo usada junto às comunidades indígenas para manter os quadros de dominação exercidos pela sociedade nacional. Essa utilização fica nítida a partir do momento em que a escola se propõe a alfabetizar os indígenas somente em língua portuguesa. Ou quando todos os pontos de referência da atividade escolar são tomados na sociedade nacional.
Fonte: Silvio Coelho dos Santos, Educação e sociedades tribais, Editora Movimento, 1975, Introdução, páginas 11 e 12; foto: Portal Gov.br.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
#OBrasilDepoisdeCabral
#SériedeGaiaNet
#IndígenasdoBrasil
#PovosOriginários
#GruposTribaisSobreviventes
Série de GaiaNet nº 24
A dramática história dos índios norte-americanos – nº 2
Esta série mostra o Capitalismo maquiavélico dos colonizadores europeus da América do Norte, como ocorreu na América do Sul (como veremos na Série de GaiaNet nº 21: “1501 – O Brasil depois de Cabral”).
Enterrem meu coração na curva do rio é um livro de advertência sobre o problema das minorias raciais em confronto com uma cultura tecnologicamente adiantada
O livro de Dee Brown chegou à lista de best-sellers e passou mais de um ano sacudindo consciências e revelando uma face triste da formação dos Estados Unidos, reabilitando os pobres subumanos mostrados pelo cinema e pela televisão de massas. Revela outro aspecto importante dessas décadas impiedosas: o papel do homem branco como o agente poluidor da natureza exuberante da região habitada pelos índios. Os brancos introduziram a fumaça dos trens, o uísque, as doenças infecciosas e acabaram com as florestas e a vida selvagem. (…)
[Dee Brown] Foi um pesquisador nato e provou isso em Enterrem meu coração na curva do rio, revelando uma quantidade imensa de material original e desconhecido sobre os índios. (…)No Brasil, além do interesse natural por uma obra sobre o assunto, Enterrem meu coração na curva do rio é um livro de advertência, profundamente atual, sobre o problema das minorias raciais em confronto com uma cultura tecnologicamente adiantada.
Fonte: Dee Brown, Enterrem meu coração na curva do rio – A dramática história dos índios norte-americanos, Coleção L&PM Pocket, 2003; Geraldo Galvão Ferraz, Apresentação, páginas 6 e 7; foto: Facebook – Buenas ideias.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 20
Saúde do Planeta nº 45
Acredita-se em contaminação por mercúrio a morte de botos e tucuxis na região amazônica do Médio Solimões
As cenas foram de cortar o coração: ao menos 130 botos e tucuxis apareceram mortos em Tefé, na região amazônica do Médio Solimões. As causas ainda estão sendo investigadas, mas acredita-se em contaminação, possivelmente por mercúrio.
A temperatura da água dos rios, que atingiu mais de 40 graus, certamente também contribuiu para a tragédia. Os picos do termômetro provocaram a mais severa seca da história e alguns trechos do Rio Negro ficaram completamente secos. Para além do triste cenário revelado pela fauna – um barco com piscina abrigava os animais resgatados com vida -, há implicações para as populações ribeirinhas, de circulação restrita, sem acesso a escolas e a alimentos que chegam de barcos.
Fonte: Veja, Editora Abril, edição 2862, ano 56, número 40, 6 de outubro de 2023, Tragédia Amazônica, página 23; foto: Projeto Colabora.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 24
A dramática história dos índios norte-americanos – nº 1
Esta nova Série de GaiaNet mostra o Capitalismo maquiavélico dos colonizadores europeus da América do Norte. Esta ideologia foi descrita em 1532 por Nicolau Maquiavel no livro O Príncipe, e será apresentada futuramente na Série de GaiaNet nº21: 1501 – O Brasil depois de Cabral.
Dee Brown conseguiu mostrar a grande tragédia dos índios norte-americanos
Enterrem meu coração na curva do rio (Bury my Heart at Wounded Knee), o best-seller de Dee Brown, conta o outro lado da história, a história índia do Oeste Americano. (…) A tal gente pintada que berrava é um povo altivo, nobre, com uma cultura própria, que só entra em guerra defendendo o direito de viver nas terras que sempre foram suas. (…)
Os brancos guardam a memória dos massacres Fatterman e de Little Big Horn, onde morreu o general Custer. Ficou relegado aos livros especializados e a documentos de difícil acesso o grande número de massacres de aldeias índias, com morte a sangue frio de velhos, mulheres e crianças. (…)
Dee Brown, nesta sua obra que veio na hora certa, quando a consciência do povo norte-americano estava sendo incomodada pela guerra vietnamita e pela questão racial, conseguiu mostrar, em primeiro lugar, a grande tragédia do índio, uma minoria incômoda para a expressão desenvolvimentista de uma nação em progresso, que precisava de terras para ampliar seu território, para fazer estradas e colonizar o interior.
Fonte: Dee Brown, Enterrem meu coração na curva do rio (A dramática história dos índios norte-americanos), Coleção L&PM Pocket, 2003; Geraldo Galvão Ferraz, Apresentação, páginas 5 e 6; foto: Dois Pontos.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 23
Biodiversidade nº 19
Biodiversidade da flora amazônica
“Há cerca de 40 mil espécies vegetais na Amazônia.”
Fonte: Canal Gov; foto: Conhecimento científico.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 20 – O apocalipse segundo o islamismo
A trombeta do anjo Israfil se tornará tão forte e assustadora que destruirá o universo, levando à morte todos os seres vivos
“Tudo quanto existe na terra perecerá. E só subsistirá o Rosto do teu Senhor, o Majestoso, o Honorabilíssimo”, diz a 55ª Surata, versículos 26 – 27, do Alcorão. É um anúncio do fim dos tempos para os mulçumanos. Assim como no cristianismo, no islamismo também há a crença no dia do Juízo Final, quando Deus ressuscitará e julgará os mortos, mandando os justos para o céu e os pecadores que não se arrependerem para o inferno. Não há data para o evento.
Antes disso, haverá a batalha final entre o representante do mal, o “falso profeta” Dajjal, uma espécie de anticristo, e Mahdi, o Bem Guiado, algo como um messias islâmico. Este contará com a ajuda de Issa, o “filho de Mariam”, que ninguém mais é do que Jesus. (…)
O combate será anunciado pela trombeta do anjo Israfil. No princípio o som será melodioso, mas se intensificará e se tornará tão forte e assustador que destruirá o universo, levando à morte todos os seres vivos, reduzirá a pó todas as construções e fará as montanhas voarem pelo espaço, como flocos de algodão. As estrelas, o Sol e a Lua perderão sua luz e seu brilho e o céu se partirá. Por ordem de Deus, Israfil tocará a trombeta pela segunda vez. “E a trombeta será soada, e ei-los que sairão de seus sepulcros e se apressarão para o seu Senhor.”
Fonte: Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011; página 28, Outros apocalipses; foto: Jornal Opção.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 20
Saúde do Planeta nº 44
53,6% da humanidade não têm acesso a água limpa para beber
4,4 bilhões de pessoas, ou 53,6% da humanidade, não têm acesso a água limpa para beber. Essa é a constatação, alarmante, de um novo estudo publicado por cientistas suíços.
Eles analisaram dados de 135 países em desenvolvimento e descobriram que, em muitos casos, a água que essas populações consomem apresenta níveis inaceitáveis de coliformes fecais.
O número é muito maior que o calculado pela OMS – em 2020, ela estimou que 2 bilhões de pessoas não tinham acesso a água limpa. *
Super Interessante, edição 467, setembro de 2024, Bruno Garattoni, Supernovas, página 13; foto: Águas do Rio.
* Ver “Saúde do Planeta nº 37” de 2/4/24 onde a ONU nos alerta: “Agora, se mantivermos nosso padrão de consumo e de devastação do meio ambiente, o quadro irá se agravar muito rapidamente. Em 2025, dois terços da população do planeta (5,5 bilhões de pessoas) poderão ter dificuldade de acesso à água potável.”
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Séries de GaiaNet nº 23
Biodiversidade nº 18
Biodiversidade da fauna brasileira
“Em Santa Catarina há 701 espécies de aves registradas, 35% das aves do Brasil.”
Fonte: NSC, Jornal do Almoço, 17 de julho de 2024; foto: Fauna News.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 19 – Apocalipse segundo o Judaísmo
Outros eventos assinalarão que esse tempo está próximo, como a derrota de todos os inimigos de Israel
Atualmente Israel está em luta contra a Palestina (Hamas), o Líbano (Hezbollah), a Síria, o Irã e o Iêmen (Hutis).
Entre os muitos profetas da Bíblia, um dos mais importantes é Daniel, que teria vivido no século 5 a.C.. O livro de Daniel, do Antigo Testamento, foi escrito três séculos depois por autor desconhecido. Mas traz relatos da vida dele e de suas profecias para o fim do mundo. Os sinais de que ele estará próximo incluem o aparecimento de “quatro bestas enormes”. (…) Elas precederiam o fim dos tempos.
No judaísmo, o relato desse apocalipse não é muito claro. Muitos acreditam, por analogia, que assim como Deus criou o mundo em seis dias e descansou no sétimo, sua criação durará 6 mil anos de atribulações, trabalho e sofrimento, e no sétimo milênio será inaugurada uma era de harmonia entre os homens e entre eles e Deus. Antes disso, chegará o Messias para preparar as pessoas para essa era.
Para alguns, outros eventos também assinalarão que esse tempo está próximo, como a derrota de todos os inimigos de Israel, a construção do terceiro Templo de Jerusalém e a ressurreição dos mortos. Para alguns judeus ortodoxos, há até uma data: 2240 do calendário cristão.
Fonte: Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011; página 27, Outros apocalipses; foto: iPED.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Pacto Global da ONU alerta que crise climática tem impacto maior nas comunidades mais vulneráveis
Terminou nesta sexta-feira (20), em Nova York, a reunião anual do Pacto Global nas Nações Unidas. A iniciativa tem o apoio da Globo e estimula empresas, governos e sociedade civil a trabalharem pelo desenvolvimento sustentável e inclusivo no planeta.
O ano de 2024 não deixa dúvida: a crise climática impacta o mundo todo. Mas também ficou evidente que as comunidades mais vulneráveis são as mais atingidas. Esse foi um dos temas do Pacto Global, o maior evento de sustentabilidade corporativa do mundo. Em dois dias, ele reuniu centenas de pessoas na sede das Nações Unidas, em Nova York.
O primeiro painel do evento foi sobre as ameaças das mudanças climáticas para a saúde.
“Ela vai impactar a saúde, seja por eventos agudos como a gente teve no Brasil. O deslizamento de terra das chuvas no litoral norte, como foi o Rio Grande do Sul, e ao mesmo tempo passa um mês, nós temos uma onda de calor gigantesca com queimadas que estão cobrindo 60% do território brasileiro, com pessoas inalando partículas dentro da fumaça”, diz Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Albert Einstein.
Há décadas, a ONU estimula os debates para os países reconhecerem os riscos das mudanças climáticas. Mas sustentabilidade vai além da redução de emissões de carbono e do combate ao desmatamento. Temas sociais como igualdade salarial entre homens e mulheres, dignidade no trabalho e igualdade racial também fazem parte desse debate.
“O racismo ambiental, que eu mesmo trabalhando com a luta antirracista há tanto tempo, ainda não tinha mapeado. A gente chama de desigualdade, de falta de acesso a direitos, mas isso muitas vezes se expressa em uma cor. E esses dados estão aí”, diz o autor e ator Lázaro Ramos.
As empresas que participam do Pacto Global se comprometem a fazer as mudanças necessárias para cumprir as metas de melhorias nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. Já são 21 mil empresa em 160 países – 2 mil só no Brasil.
Fonte: G1, Jornal Nacional, 20 de setembro de 2024; foto: TRT4
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 20
Saúde do Planeta nº 43
O Brasil registrou 68.635 focos de queimadas em agosto
O Brasil registrou 68.635 focos de queimadas em agosto, de acordo com dados do “Programa Queimadas”, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
É o pior resultado para o mês desde 2010, quando 90.444 focos ativos foram detectados pelo satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Considerando os dados históricos coletados pelo Inpe desde 1998, os números do governo federal colocam o período como o quinto pior mês de agosto no total de focos de queimadas para o Brasil.
A taxa também mais que dobrou na comparação com o ano passado, quando o país teve 28.056 focos no mesmo período. A média de queimadas para o mês é de 46.529 focos. Já o mínimo de focos registrado pelo Inpe aconteceu em 2013, quando cerca de 21 mil foram contabilizados em todo o país. Ainda segundo o Inpe, mais de 80% desses focos ocorreram na Amazônia e no Cerrado.
Na Amazônia, a temporada de incêndios geralmente ocorre entre junho e outubro, mas fazendeiros, garimpeiros e grileiros derrubam a floresta e se preparam para queimá-la durante todo o ano. E de acordo com o Programa Queimadas, o bioma registrou 65.667 focos de fogo desde janeiro até agora (1º setembro). O número representa um aumento de 104% quando comparado com o mesmo período do ano passado, quando 32.145 focos foram contados pelo instituto. (…)
Fonte: G1; Foto: Blog Nossa Voz.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Séries de GaiaNet nº 23
Biodiversidade nº 17
“O Brasil tem 240 milhões de cabeças de gado.”
Fonte: Globo News, Prejuízo na Agropecuária [dos incêndios florestais], 7 de maio de 2024; foto: Animal Business Brasil.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 18 – Mazdaísmo
As montanhas derreterão pelo fogo e o mundo será coberto por um oceano de lava e metal incandescente
[O Mazdaísmo] Foi um dos primeiros cultos monoteístas de que se tem notícia e logo se espalhou pela Pérsia, tendo influenciado posteriormente o desenvolvimento do judaísmo e do cristianismo. (…) Seu deus era Ahura Mazda, que vivia lutando com sua antítese maligna, Arimã, pelo controle do universo.O fim dessa longa guerra está descrito no Zend Avesta, livro escrito por Zoroastro no século 5 a.C., no qual proclama a nova religião. Num futuro não determinado, Ahura Mazda enviará à Terra seu último profeta, Saoshyans, para realizar o julgamento final dos seres humanos. Para isso, todos serão ressuscitados. As montanhas então derreterão pelo fogo e o mundo será coberto por um oceano de lava e metal incandescente.
Como prova final, os vivos e os mortos ressuscitados terão que atravessá-lo descalços. Apenas os justos conseguirão transpor o oceano de fogo sem se queimar. Os pecadores arderão nas chamas para serem purificados. Arimã será destruído e o mundo ressurgirá das cinzas, agora sem o mal para sempre.
Fonte: Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011; página 26, Outros apocalipses; foto: Olhar Digital.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 21
1501 – O Brasil depois de Cabral nº 34
O cavalo transformou as sociedades indígenas e permitiu que elas resistissem aos invasores
Os Payaguá (…) especializaram-se na construção de canoas simples e velozes, que eram usadas para cruzar os muitos rios da região e atacar tanto os colonos quanto outros indígenas. (…)
Se a saga dos Guaikurú parece ligeiramente familiar, com ar de faroeste, é porque talvez seja mesmo. A introdução do cavalo nas Américas foi um dos principais instrumentos do avanço avassalador dos europeus. Contudo, em lugares onde populações de equinos voltaram ao estado selvagem por azar ou descuido dos colonizadores, surgiu uma oportunidade que transformou as sociedades indígenas e permitiu que elas resistissem com muito mais eficácia aos invasores – não só no Pantanal como também nas grandes planícies do interior dos Estados Unidos e do Canadá e nos pampas argentinos e gaúchos.
As tribos de cavaleiros só seriam definitivamente subjugadas no século XIX, quando a tecnologia militar europeia tinha avançado muito além dos canhões e arcabuzes da Era das Navegações.
Reinaldo José Lopes, 1499 – O Brasil antes de Cabral, Epílogo – Por que o Brasil pré-histórico foi derrotado, Editora Harper Collins, páginas 228 e 231 ; foto: Portal Cavalus.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
#OBrasilDepoisdeCabral
#SériedeGaiaNet
#IndígenasdoBrasil
#PovosOriginários
A desertificação e a seca ameaçam vidas e meios de subsistência em todo o planeta
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
4 Comments to “ Reflexões ecológicas”
Olá Maduca.
Assim como eu, talvez outros demorem a perceber que teu nome, escrito em vermelho em teu comentário, é o link de teu site.
Aproveito esta autocrítica e estas reflexões para divulgar teu link e recomendar teu site (que eu visitei e gostei). Importantes e graves as revelações sobre a história e as estratégias da sociedade capitalista de consumo (tão nefasta para o meio ambiente) mostradas e documentadas no vídeo sobre “obsolescência programada”.
Continuo com a opinião de que deverias, sempre que possivel e conveniente, divulgar o endereço eletrônico de teu site, o que poderia facilitar o acesso dos interessados.
Abraço.
Rui
Oi. Visite o meu blog de design ecológico; já coloquei um
link para vocês em meio ambiente. Abraço. Maduca.
Oi Maduca.
No teu comentário a Gaianet tu não deste o nome e o endereço do teu site. Por favor, apresente para mim e para os leitores de GaiaNet o endereço eletrônico de teu blog. Seria bom e importante para nós visitarmos o teu site e lermos, vermos e aprendermos mais sobre design ecológico.
Obrigado pelo vínculo com GaiaNet.
Abraço.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet
Olá Rui… Gostei muito do seu trabalho… E de como voce traz as informações… Parabéns!
Estou linkando este espaço no blogue 365 Atos… Um grande abraço.