Saúde mental
Silêncio é pior que grosseria, diz “Nietzsche para Estressados”
Segundo interpretação de Allan Percy, Nietzsche defende que é melhor expressar nossos sentimentos a ofender com o silêncio. “Nietzsche para Estressados”está entre os mais vendidos deste ano na Livraria da Folha, o livro que segue a mesma linha de “Mais Platão, Menos Prozac”, de Lou Marinoff.
Como o título indica, o autor usa o pensamento de Friedrich Nietzsche (1844-1900) para solucionar problemas pessoais e profissionais do dia a dia. Publicado no Brasil pela Gmt Sextante, a cada capítulo um aforismo é seguido de uma interpretação, reunindo 99 máximas filósofo. Allan Percy, especialista em coaching e em literatura de autoajuda e desenvolvimento pessoal, presta consultoria a empresas e editoras.
Leia um trecho do exemplar:
A palavra mais ofensiva e a carta mais grosseira são melhores e mais educados que o silêncio
A MAIOR PARTE DAS GUERRAS PSICOLÓGICAS é iniciada mais pelo que não se diz do que pelo que se diz.
Vamos imaginar uma cena: A está chateado com B e parou de falar com B desde que este se esqueceu de lhe dar os parabéns pelo aniversário. A deveria ter dito: “Você não sabe que dia foi ontem?”, mas, como ficou magoado com a falta de atenção do amigo – que, na realidade, foi apenas um esquecimento – resolveu pagar na mesma moeda: o silêncio. B acabou se chateando com A, que na mesma hora deixou de atender seus telefonemas e, quando conseguiram se falar, não se mostrou nada gentil.
São comportamentos infantis, porém muito mais comuns do que se imagina. Quantos casais brigam por mal-entendidos que duram dias ou meses até serem esclarecidos? A falta de comunicação também está na origem de muitos conflitos vividos no ambiente de trabalho.
“Nietzsche para Estressados”
Autor: Allan Percy
Editora: Gmt Sextante
Páginas: 112
Quanto: R$ 13,00 (preço promocional*)
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha
Rui Iwersen; de Cusco, Perú
Cientistas adiantam relógio do fim do mundo
Folha e FRANCE PRESSE
A incerteza gerada pela ameaça de proliferação nuclear e pelo aquecimento global fez o BAS (Boletim de Cientistas Atômicos) adiantar em um minuto o “Relógio do Apocalipse”, informaram na terça-feira especialistas internacionais. O simbólico Relógio do Apocalipse “aponta agora cinco minutos para a meia-noite [quando ocorrerá o cataclísma nuclear]”, declarou Allison Macfarlan, presidente da associação da Universidade de Chicago que em 1947 criou o sistema para ilustrar o risco da corrida atômica.
Saul Loeb/France Presse
“Relógio do Apocalipse” indica hora em que a Terra acabaria, cujo fim seria provocado por um desastre global
Em janeiro de 2010, o BAS, que tem entre seus membros 18 prêmios Nobel, atrasou o relógio em um minuto diante de um “estado do mundo mais promissor”, deixando o marcador a seis minutos da meia-noite. “Há dois anos, parecia que os dirigentes do mundo poderiam enfrentar as ameaças globais, mas esta tendência não se manteve e, inclusive, se inverteu”, constatou Allison Macfarlan, professora da Universidade George-Mason, na Virgínia. (…)
Para o cientista, “o maior desafio à sobrevivência da humanidade no século 21 é satisfazer as necessidades energéticas para o crescimento econômico dos países em desenvolvimento e industrializados sem prejudicar ainda mais o clima e sem alimentar a proliferação nuclear”. (…) “O poder do povo é essencial para se enfrentar os desafios da energia nuclear, resolver os males do aquecimento global e evitar um conflito nuclear em um mundo instável”, acrescentou. Desde que foi criado, em 1947, o Relógio do Apocalipse já foi ajustado 19 vezes.
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