Saúde mental
No Dia Mundial da Saúde Mental, OMS pede mais investimentos em prevenção e tratamento
No Dia Mundial da Saúde Mental, lembrado hoje (10), a Organização Mundial da Saúde (OMS) cobrou mais investimentos em serviços de prevenção e no tratamento de doenças mentais, neurológicas e de distúrbios associados ao uso de drogas e outras substâncias. De acordo com o órgão, a falta de recursos financeiros e de profissionais capacitados é ainda mais grave em países de baixa e média renda – a maioria deles destina menos de 2% do orçamento para a área de saúde mental.
Outro alerta é que muitos países contam com menos de um especialista em saúde mental para cada 1 milhão de habitantes, enquanto uma parte considerável dos recursos alocados no setor são destinados apenas a hospitais psiquiátricos e não a serviços oferecidos, por exemplo, na saúde primária. “Precisamos aumentar o investimento em s aúde mental e destinar os recursos disponíveis para formas mais eficazes e mais humanitárias de serviços”, reforçou a OMS. A estimativa é que mais de 450 milhões de pessoas sofram de distúrbios mentais em todo o mundo.
Na semana passada, durante reunião do Conselho Nacional de Saúde (CNS), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou os avanços obtidos no Brasil por meio da reforma psiquiátrica, instituída por lei em 2001. Segundo ele, a quantidade de procedimentos ambulatoriais em saúde mental passou de 423 mil em 2002 para 21 milhões no ano passado. (…)
Fonte: UOL Ciência e Saúde e Agência Brasil
Ibope: violência atingiu 30% da população no último ano
A pesquisa “Retratos da Sociedade Brasileira: Segurança Pública” feita pelo Ibope e divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 9% dos brasileiros entrevistados foram furtados, assaltados ou agredidos nos últimos 12 meses, 19% sabem de parentes que sofreram algum desses crimes e 2% relataram violência tanto contra si como contra um familiar. Assim, 30% da população sofreu diretamente com a violência no período de um ano. Uma das consequências desse dado é que 80% dos brasileiros mudaram algum hábito por conta da criminalidade, principalmente evitar andar com dinheiro.
As maiores incidências foram registradas nas Regiões Norte/Centro-Oeste e Nordeste, onde, respectivamente, 43% e 33% os entrevistados relataram terem sofrido ele próprio ou um parente furto, assalto ou agressão nos últimos 12 meses. O porcentual também é elevado entre os residentes nas capitais (42%) e nas cidades com mais de 100 mil habitantes (38%).
O levantamento ainda revela que a violência restringe a circulação da população pela cidade – 54% dos consultados evitam sair à noite, 48% deixaram de circular por alguns bairros ou ruas e 36% mudaram o trajeto entre a residência e o trabalho ou a escola. Além disso, 79% presenciaram violência nos últimos 12 meses, sendo que a ocorrência mais comum é o uso de drogas na rua, crime relatado por 67% da população. (…)
No geral, 51% dos brasileiros consideram a situação da segurança pública no País ruim ou péssima e 36%, regular. Apenas 12% a avaliam como ótima ou boa. Além disso, só 15% da população percebeu alguma melhora na situação da segurança pública nos últimos três anos. Já para 37% o quadro piorou. Para tentar reverter essa situação, 84% defendem o uso das Forças Armadas no combate à criminalidade.
Fonte: UOL Notícias
Humanidade é [está] mais inteligente e menos violenta, diz estudo
Londres, 19 out (EFE) – A história da humanidade representa uma evolução na qual as pessoas são cada vez mais inteligentes, e em consequência disso, menos violentas, diz estudo publicado nesta quarta-feira no último número da revista “Nature”.
O psicólogo canadense Steven Pinker argumenta que o aumento da inteligência, que se reflete em pontuações médias cada vez mais altas nos teste de raciocínio abstrato, e também o desenvolvimento da empatia entre os seres humanos, propiciaram um declive da barbárie nos últimos séculos. Além disso, a alfabetização e o cosmopolitismo favoreceram uma troca de ideias em nível global que “possibilita a compreensão do mundo e facilita os acordos” entre distintas sociedades.”
Apesar de atualmente nos sentirmos constantemente rodeados pela violência, em séculos anteriores a situação era muito pior. Impérios em colapso, conquistadores maníacos e invasões tribais” eram comuns, afirma Pinker. (…) A barbárie diminuiu comparada a épocas anteriores não só com relação a conflitos armados, mas também a comportamentos sociais, diz o pesquisador. No século XIV, 40 em cada 100 mil pessoas morriam assassinadas, enquanto atualmente essa taxa se reduziu a 1,3 pessoas.
“Além disso, nos últimos séculos, a humanidade abandonou progressivamente práticas como os sacrifícios humanos, a perseguição de hereges e métodos cruéis de execução como a fogueira, a crucificação e a empalação”, lembra o psicólogo. Pinker atribui essa evolução ao aperfeiçoamento da racionalidade e não a um “sentido moral” dos seres humanos, que por si só serviu para “legitimar todo tipo de castigos sangrentos”. “A propagação de normas morais tornou frequentes as represálias violentas por faltas como a blasfêmia, a heresia, a indecência e as ofensas contra os símbolos sagrados”, afirma.
O estudo ressalta que com o tempo o ser humano foi diversificando sua tendência ao comportamento agressivo, presente desde os primeiros “Homo sapiens“. (…)
Fonte: UOL Notícias e EFE
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