Saúde mental
Modernidade neo-primitiva
Conheça histórias de mulheres que casaram com a ajuda de Santo Antônio
Um dos santos mais queridos do país, Santo Antônio é, em seu dia (13 de junho), alvo de inúmeros pedidos relativos ao coração. Há quem coloque o santo até de castigo para conseguir um amor.
O UOL Comportamento conversou com algumas mulheres que garantem que dá para confiar nele.
Leia os depoimentos: As fiéis de Santo Antônio
Fonte: UOL Estilo
Modernidades
“Os Radas, tribo coletora caçadora de uma reserva da África, sabem como é o mundo lá fora, mas querem continuar a viver como sempre viveram e como são: alegres, curiosos, flexiveis e pacíficos.”
“Para tornar Chicago uma cidade mais verde, o prefeito decidiu fazer o telhado da prefeitura um telhado verde, um jardim de cerca de 10 mil metros quadrados.”
National Geographic Channel – NatGeo; As dez melhores fotos do National Geographic; 19 de junho de 2011
20 de julho de 2011
Vinte e cinco anos do Programa de Controle da Aids em Florianópolis
Era junho de 1986, há vinte e cinco anos. Desde o início da década falava-se, nos meios acadêmicos, na mídia e nas conversas informais, de uma nova doença, determinada por um virus desconhecido, que produzia uma grave e debilitante síndrome, relacionada a uma forte imunodepressão, que produzia sofrimento físico e mental, que levava à morte e para a qual não se tinha tratamento ou vacina.
Desde 1980, como médico e psiquiatra da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, e desde 1984 coordenando e atuando no Programa de Saúde Mental desta Secretaria, trabalhávamos observando as antigas, as novas e as possíveis enfermidades ou transtornos físicos e mentais da nossa cidade ou de outras regiões do país e do Planeta. Este Programa tinha, desde seu início, como objetivo geral a “organização de uma rede de serviços básicos de saúde mental” e, entre seus objetivos específicos, “promoção da saúde mental da população do município” e “prevenção das doenças e perturbações mentais”. Como médico, como psiquiatra social, e com estes objetivos em mente, em 1984 aprofundei os estudos sobre esta nova doença que aparecia nas grandes cidades do Brasil, especialmente em Santos, São Paulo e Rio de Janeiro – a AIDS.
Considerando as perceptíveis e as prováveis repercussões físicas, psíquicas e sociais da nova epidemia, em junho de 1986 organizei, na Prefeitura Municipal de Florianópolis, o Programa de Controle da Aids, hoje, mais abrangente, denominado Programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids e está ligado à Vigilância Epidemiológica.
Segundo orientação do Ministério da Saúde, no final dos anos 1980 organizamos duas comissões oficiais para o combate à epidemia. Sob a direção da Secretaria Estadual da Saúde, criamos a Comissão Estadual de Aids e, sob a direção do Programa de Controle da Aids da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, organizamos a Comissão Municipal de Aids, ambas envolvendo instituições públicas de saúde e organizações não governamentais (ONG). Em 1992, por ocasião da inauguração da Policlínica Centro, no alto da avenida Rio Branco, através do Programa de Controle da Aids, do Programa de Saúde Mental, e com a participação de enfermeiros, de médicos infectologistas e de outros colegas com outras formações e experiências profissionais, alguns municipais, outros estaduais ou federais, a Secretaria Municipal de Saúde organizou, nesta Policlínica, o Ambulatório de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS.
Como multiplicador de Aconselhamento em AIDS do Ministério da Saúde para Santa Catariana, participei da organização do treinamento dos profissionais do Ambulatório para efetuarem a solicitação e a entrega de testes anti HIV. Também sob orientação ministerial, após algum tempo organizamos, na região continental do município, o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). Nos anos seguintes, objetivando a descentralização das ações de controle da AIDS, dentro das ações de educação continuada do então Programa de Saúde da Mulher, médicos e enfermeiros da rede municipal receberam treinamento para solicitar testes anti HIV, especialmente às gestantes, prevenindo a transmissão vertical do HIV e a contaminação de seus filhos.
Graças à organização contínua do Sistema Único de Saúde (SUS) e à continuidade da organização do programa de controle da Aids, em Florianópolis os testes laboratoriais e as medicações antivirais são fornecidos gratuitamente à população pelo SUS. Consultas e exames são prestados gratuitamente nos centros de saúde e policlínicas municipais, e as medicações antivirais ou de controle das doenças oportunistas são fornecidas pelas farmácias da Secretaria Municipal de Saúde. Nestes 25 anos de existência do Programa de Controle da AIDS em Florianópolis, o papel do sistema público de saúde, dos profissionais de saúde, das organizações não-governamentais, dos voluntários e da imprensa no combate à Aids foi importante, e foi e será um exemplo para o combate a futuras doenças e epidemias humanas, algumas também previsíveis e preveníveis.
Rui Iwersen, médico psiquiatra da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, organizador e coordenador dos programas de Saúde Mental e de DST/Aids nos anos 1980, e atual diretor do Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria municipal de Saúde da Prefeitura Municipal de Florianópolis.
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