Saúde mental e meio ambiente
Freud explica nº 12
A agressividade nº 5
Partindo de especulações sobre o começo da vida e de paralelos biológicos, conclui que, ao lado do instinto para preservar a substância viva e para reuni-la em unidades cada vez maiores, deveria haver outro instinto, contrário àquele, buscando dissolver essas unidades e conduzi-las de volta a seu estado primevo e inorgânico. Isso equivalia a dizer que, assim como Eros, existia também um instinto de morte. Os fenômenos da vida podiam ser explicados pela ação concorrente, ou mutuamente oposta, desses dois instintos.
Não era fácil, contudo, demonstrar as atividades desse suposto instinto de morte. As manifestações de Eros eram visíveis e bastante ruidosas. Poder-se-ia presumir que o instinto de morte operava silenciosamente dentro do organismo, no sentido de sua destruição, mas isso, naturalmente, não constituía uma prova. Uma ideia mais fecunda era a de que uma parte do instinto é desviada no sentido do mundo externo e vem à luz como um instinto de agressividade e destrutividade.
Dessa maneira, o próprio instinto podia ser compelido para o serviço de Eros, no caso de o organismo destruir alguma outra coisa, inanimada ou animada, ao invés de destruir o seu próprio eu (self). Inversamente, qualquer restrição dessa agressividade dirigida para fora, estaria fadada a aumentar a autodestruição, a qual, em todo e qualquer caso, prossegue.
Sigmund Freud, 1930, O Mal-Estar na Civilização; Imago Editora Ltda, Rio de Janeiro, 1974; página 79
Rui Iwersen
Freud explica nº 11
A religião nº 7
“Quando o cristianismo pela primeira vez penetrou o mundo antigo, defrontou-se com a competição da religião de Mitras e, durante algum tempo, houve dúvida em relação a qual das duas divindades alcançaria a vitória. Não obstante o halo de luz que rodeia a sua forma, o jovem deus persa continua a ser obscuro para nós.
Podemos talvez deduzir das esculturas de Mitras matando um touro que ele representava um filho sozinho no sacrifício do pai, redimindo assim os irmãos do ônus de cumplicidade no ato.
Havia um método alternativo de mitigar a culpa e ele foi adotado pela primeira vez por Cristo. Sacrificou a própria vida e assim redimiu do pecado original o conjunto de irmãos.”
Sigmund Freud, Totem e Tabu, 1913; Rio de Janeiro, Imago Editora, 1974; página 176
Rui Iwersen
09 de dezembro de 2013
A agressividade humana
Briga entre torcedores
Torcedor do Vasco parte para o ataque com objeto metálico mesmo com torcedor desacordado. O promotor Francisco de Paula Fernandes Neto responsabilizou, nesta segunda-feira, o Atlético-PR pela briga generalizada na arquibancada da arena Joinville, domingo, pelo Brasileirão. (…) Quatro torcedores foram internados no domingo. Dois deles receberam alta nesta segunda. O episódio de violência em Joinville terminou com três detidos para averiguação – que foram para presídio na madrugada desta segunda, de acordo com a Polícia de Santa Catarina. (…)
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