Saúde mental
Reflexões sobre a Corrupção Humana nº 8
Como dizia o pensador Norberto Bobbio, escândalo é apenas a corrupção que vem a público. Em sociedades pouco transparentes, claro, pode até não proliferar escândalos – mas há quase sempre muita corrupção.
A atual encarnação da democracia brasileira, enfim, é jovem, mas nem tanto. Aos 26 anos de idade, já é hora de ela provar que tem maturidade para exigir as reformas necessárias (inclusive nas ruas, quando necessário) e combater a cultura de corrupção como gente grande – sem tutelas de generais, líderes populistas ou bonecos fabricados por marqueteiros políticos.
Que transparência, no Brasil, deixe de ser só uma característica dos copos de cristal com que empresários e políticos celebram acordos nebulosos.
As Raízes da Corrupção, Super Interessante, Edição 346, maio de 2015, página 35
Rui Iwersen
Estado Laico nº 2
Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, Brasil – um Estado laico, sem vínculo orgânico com qualquer religião.
Estado Laico nº 1
Câmara Municipal de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, Brasil, segundo a Constituição Federal um Estado laico, independente das concepções religiosas.
Rui Iwersen
Reflexões sobre a Corrupção Humana nº 7
Mudanças de instituições e de cultura: essa dobradinha tem sido a principal receita de países que decidiram enfrentar a corrupção.
Segundo o cientista político Bo Rothstein, da Universidade de Gotemburgo [Suécia], diferentemente do que muita gente imagina, a Suécia já foi marcada por subornos, e que os contatos privilegiados eram mais importantes do que as leis. Em meados do século 19, contudo, uma série de reformas detonou o que ele chama de “Big Bang Institucional” – quando os cidadãos perceberam que as instituições se tornaram imparciais, a população foi mudando de comportamento.
A boa notícia é que, como lembra o cientista político sueco, embora a corrupção tenha, sim, características culturais, ela não é culturalmente determinada.
As Raízes da Corrupção, Super Interessante, edição 346, maio de 2015, página 35
Rui Iwersen
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