Saúde mental
Morar perto de árvores reduz casos de depressão, diz estudo
Pesquisadores do Instituto de Medicina da Universidade de Exeter, no Reino Unido, desenvolveram um estudo que relaciona a arborização com a saúde mental. Segundo os especialistas, quanto mais árvores, menos quadros de depressão são identificados.
O estudo “Paisagem e Urbanismo” foi publicado na revista científica Science Direct. Os dados analisados pelos pesquisadores foram coletados em Londres, no período de 2009 a 2010. Entre as informações consideradas estão a quantidade de árvores nas proximidades das casas dos pacientes e as informações médicas acerca da saúde mental de cada um. Além disso, variáveis como as condições sociais, tabagismo e idade também entraram nas análises.
Para a pesquisa foram usadas apenas as informações sobre a quantidade de árvores na rua, na proximidade das residências. Os parques e outros espaços públicos de lazer não foram validados. A proposta era avaliar o impacto que a natureza em meio urbano pode ter sobre as pessoas. (…)
Fonte: Fãs da Psicanálise
Reflexões sobre a corrupção nº 15
A popularidade da corrupção
Finalmente aconteceu: a ladroagem na política – o desvio de dinheiro público ou, ainda, em termos menos polidos, a roubalheira nacional – chegou ao topo da popularidade. Não se fala de outra coisa.
No final do ano passado, numa pesquisa do Instituto Datafolha, a corrupção apareceu em primeiro lugar na lista das maiores preocupações dos brasileiros, com nada menos que 34% das respostas. Em segundo lugar veio a saúde, com 16%, e, em terceiro, o desemprego, com 10%. Educação e segurança ficaram empatadas em quarto lugar, com 8%.
É um resultado consagrador – e inédito. Pela primeira vez, numa pesquisa que vem sendo feita no Brasil desde 1990, a gatunagem das autoridades sem decoro assume a liderança.
Revista Época, 11 de janeiro de 2016, nº 917, Eugênio Bucci, A corrupção como sintoma, página 22
Rui Iwersen
Reflexões sobre a corrupção nº 14
A corrupção durante a Ditadura Militar
Numa demonstração de afeto a [general] Golbery, seu padrinho de casamento, Raquel [de Queiroz] enviou a ele três livros com carinhosas dedicatórias: em 1975; 1976 e 1980.
Nesse intervalo, aproveitou para mandar também um bilhete ao chefe da Casa Civil com um pedido de ajuda a sua amiga Regine Feigl, que pretendia erguer um prédio de 24 andares na valorizada Avenida Atlântica, no Rio de Janeiro.
O terreno, pertencente à construtora de Feigl, havia sido desapropriado pelo presidente JK em favor da Sociedade Pestalozzi, voltada para o tratamento de crianças com deficiência. Em 1976, um decreto federal desalojou a entidade.
Faltava apenas a liberação dos militares, uma vez que se tratava de uma área estratégica, vizinha do Forte do Leme. Em março do ano seguinte, o general escreveu a Rachel dizendo que trabalhava por sua demanda. Cinco meses depois sairia a autorização, e no ano seguinte era lançada a pedra fundamental do edifício Regine Feigl, imponente prédio que hoje destoa na orla do Leme.
Revista Época, 11 de janeiro de 2016, nº 917, Flagrantes da Ditadura, página 45
Rui Iwersen
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