Saúde mental
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 20 – O apocalipse segundo o islamismo
A trombeta do anjo Israfil se tornará tão forte e assustadora que destruirá o universo, levando à morte todos os seres vivos
“Tudo quanto existe na terra perecerá. E só subsistirá o Rosto do teu Senhor, o Majestoso, o Honorabilíssimo”, diz a 55ª Surata, versículos 26 – 27, do Alcorão. É um anúncio do fim dos tempos para os mulçumanos. Assim como no cristianismo, no islamismo também há a crença no dia do Juízo Final, quando Deus ressuscitará e julgará os mortos, mandando os justos para o céu e os pecadores que não se arrependerem para o inferno. Não há data para o evento.
Antes disso, haverá a batalha final entre o representante do mal, o “falso profeta” Dajjal, uma espécie de anticristo, e Mahdi, o Bem Guiado, algo como um messias islâmico. Este contará com a ajuda de Issa, o “filho de Mariam”, que ninguém mais é do que Jesus. (…)
O combate será anunciado pela trombeta do anjo Israfil. No princípio o som será melodioso, mas se intensificará e se tornará tão forte e assustador que destruirá o universo, levando à morte todos os seres vivos, reduzirá a pó todas as construções e fará as montanhas voarem pelo espaço, como flocos de algodão. As estrelas, o Sol e a Lua perderão sua luz e seu brilho e o céu se partirá. Por ordem de Deus, Israfil tocará a trombeta pela segunda vez. “E a trombeta será soada, e ei-los que sairão de seus sepulcros e se apressarão para o seu Senhor.”
Fonte: Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011; página 28, Outros apocalipses; foto: Jornal Opção.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 19 – Apocalipse segundo o Judaísmo
Outros eventos assinalarão que esse tempo está próximo, como a derrota de todos os inimigos de Israel
Atualmente Israel está em luta contra a Palestina (Hamas), o Líbano (Hezbollah), a Síria, o Irã e o Iêmen (Hutis).
Entre os muitos profetas da Bíblia, um dos mais importantes é Daniel, que teria vivido no século 5 a.C.. O livro de Daniel, do Antigo Testamento, foi escrito três séculos depois por autor desconhecido. Mas traz relatos da vida dele e de suas profecias para o fim do mundo. Os sinais de que ele estará próximo incluem o aparecimento de “quatro bestas enormes”. (…) Elas precederiam o fim dos tempos.
No judaísmo, o relato desse apocalipse não é muito claro. Muitos acreditam, por analogia, que assim como Deus criou o mundo em seis dias e descansou no sétimo, sua criação durará 6 mil anos de atribulações, trabalho e sofrimento, e no sétimo milênio será inaugurada uma era de harmonia entre os homens e entre eles e Deus. Antes disso, chegará o Messias para preparar as pessoas para essa era.
Para alguns, outros eventos também assinalarão que esse tempo está próximo, como a derrota de todos os inimigos de Israel, a construção do terceiro Templo de Jerusalém e a ressurreição dos mortos. Para alguns judeus ortodoxos, há até uma data: 2240 do calendário cristão.
Fonte: Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011; página 27, Outros apocalipses; foto: iPED.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 18 – Mazdaísmo
As montanhas derreterão pelo fogo e o mundo será coberto por um oceano de lava e metal incandescente
[O Mazdaísmo] Foi um dos primeiros cultos monoteístas de que se tem notícia e logo se espalhou pela Pérsia, tendo influenciado posteriormente o desenvolvimento do judaísmo e do cristianismo. (…) Seu deus era Ahura Mazda, que vivia lutando com sua antítese maligna, Arimã, pelo controle do universo.O fim dessa longa guerra está descrito no Zend Avesta, livro escrito por Zoroastro no século 5 a.C., no qual proclama a nova religião. Num futuro não determinado, Ahura Mazda enviará à Terra seu último profeta, Saoshyans, para realizar o julgamento final dos seres humanos. Para isso, todos serão ressuscitados. As montanhas então derreterão pelo fogo e o mundo será coberto por um oceano de lava e metal incandescente.
Como prova final, os vivos e os mortos ressuscitados terão que atravessá-lo descalços. Apenas os justos conseguirão transpor o oceano de fogo sem se queimar. Os pecadores arderão nas chamas para serem purificados. Arimã será destruído e o mundo ressurgirá das cinzas, agora sem o mal para sempre.
Fonte: Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011; página 26, Outros apocalipses; foto: Olhar Digital.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 21
1501 – O Brasil depois de Cabral nº 34
O cavalo transformou as sociedades indígenas e permitiu que elas resistissem aos invasores
Os Payaguá (…) especializaram-se na construção de canoas simples e velozes, que eram usadas para cruzar os muitos rios da região e atacar tanto os colonos quanto outros indígenas. (…)
Se a saga dos Guaikurú parece ligeiramente familiar, com ar de faroeste, é porque talvez seja mesmo. A introdução do cavalo nas Américas foi um dos principais instrumentos do avanço avassalador dos europeus. Contudo, em lugares onde populações de equinos voltaram ao estado selvagem por azar ou descuido dos colonizadores, surgiu uma oportunidade que transformou as sociedades indígenas e permitiu que elas resistissem com muito mais eficácia aos invasores – não só no Pantanal como também nas grandes planícies do interior dos Estados Unidos e do Canadá e nos pampas argentinos e gaúchos.
As tribos de cavaleiros só seriam definitivamente subjugadas no século XIX, quando a tecnologia militar europeia tinha avançado muito além dos canhões e arcabuzes da Era das Navegações.
Reinaldo José Lopes, 1499 – O Brasil antes de Cabral, Epílogo – Por que o Brasil pré-histórico foi derrotado, Editora Harper Collins, páginas 228 e 231 ; foto: Portal Cavalus.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
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Séries de GaiaNet nº 23
Biodiversidade nº 16
Refugiados políticos e refugiados do clima no Planeta
“Existem 100 milhões de refugiados no mundo”.
Fonte: COI, Abertura dos jogos Olímpicos de Paris; foto: Conexão UFRJ.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 17 – Apocalipse Hindu
A Terra será incinerada e destruída, mas ressurgirá das cinzas
Na cosmologia hindu, cada dia na vida de Brahma equivale a 4 bilhões de anos dos seres humanos. Apesar da enormidade desse tempo, que equivale quase à idade da Terra, que é de 4,5 bilhões de anos, ele representa apenas um ciclo na história do universo, conhecida como kalpa. Esse, por sua vez, é dividido em períodos menores, de 4 milhões de anos, chamados mahayugas. De acordo com os Puranas, um dos livros sagrados do hinduísmo, no fim de cada um dos mahayugas, a humanidade cairá no caos e na degradação moral. Haveria um tempo de perversidade, inveja e conflito.
Sempre que isso ocorre, Vishnu, que mantém a ordem no universo, se manifesta como um avatar que é enviado à Terra. O próximo será Kalki, descrito como “um jovem magnífico cavalgando num grande cavalo branco com uma espada semelhante a um meteoro fazendo chover morte e destruição por todos os lados”. A Terra será incinerada e destruída, mas ressurgirá das cinzas. A vinda de Vishnu “restabelecerá a justiça na Terra, e a volta de uma era de pureza e inocência”, segundo os livros sagrados. O último avatar foi Buda, que veio ao mundo cerca de 4 séculos antes de Cristo. Kalki, portanto, deve demorar algum tempo para aparecer.
Fonte: Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011; página 15, Começo e recomeço; foto: Segredos do Mundo.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 21
1501 – O Brasil depois de Cabral nº 33
A conquista portuguesa das sociedades indígenas não foi um passeio
Apesar da assimetria de forças, em especial quanto aos aspectos epidemiológicos e organizacionais, é preciso deixar claro que a conquista [portuguesa] não foi um passeio.
Diversas sociedades indígenas encontraram maneiras de adiar por séculos a necessidade de chegar a um acordo com os invasores ibéricos, e em certos casos esse acerto foi muito mais parecido com um tratado de paz entre iguais do que com o reconhecimento da derrota por parte dos nativos.
Reinaldo José Lopes, 1499 – O Brasil antes de Cabral, Epílogo – Por que o Brasil pré-histórico foi derrotado, Editora Harper Collins, página 227; foto: Consciência.org
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
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Séries de GaiaNet nº 23
Biodiversidade nº 15
Sete em cada dez brasileiros têm animal de estimação
- 94% dos brasileiros têm ou já tiveram algum animal de estimação.
- 72% dos brasileiros têm algum animal de estimação.
- Brasil é o 3º país do mundo com a maior população de pets, 149 milhões, atrás da China e Estados Unidos.
Fonte: GloboNews, edição das 18h, 2 de julho de 2024; foto: Jornal Imparcial.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 16 – Apocalipse bíblico
O primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe
O próprio Apocalípse de João, apesar de todo o sofrimento que prevê para a parte pecadora não arrependida da humanidade, deixa esperanças no final. O homem, enfim, viverá em comunhão com Deus e todas as dores terão acabado. O ciclo se fecha.
“Vi então um novo céu e uma nova terra”, escreve o profeta. “Pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus, vestida como noiva enfeitada para o seu esposo. Então, ouvi uma voz forte que saía do trono e dizia: ‘Esta é a morada de Deus com os homens. Ele vai morar junto deles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus com eles será seu Deus. Ele enxugará toda lágrima dos seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem grito, nem dor, porque as coisas anteriores passaram’.”
Fonte: Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011, página 13, Apocalipse bíblico; foto: Central da Oração.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 21
1501 – O Brasil depois de Cabral nº 32
Muitas das sociedades ameríndias do litoral ficavam cada vez mais desarticuladas diante das epidemias e da conversão religiosa
O governo luso, com sua unidade política e acesso ao comércio marítimo global, sempre conseguia desembarcar a tripulação de mais algumas caravelas em São Vicente, no Rio ou em Salvador, enquanto muitas das sociedades ameríndias do litoral ficavam cada vez mais desarticuladas diante das epidemias, da conversão religiosa e das exigências de mão de obra dos colonizadores – uma desarticulação demográfica, política e cultural que provavelmente foi sendo transmitida pouco a pouco, como as ondas de choque deixadas por um terremoto, para os grupos que viviam mais para o interior, antes mesmo que eles travassem contato direto com os lusos.
Reinaldo José Lopes, 1499 – O Brasil antes de Cabral, Epílogo – Por que o Brasil pré-histórico foi derrotado, Editora Harper Collins, páginas 226 e 227; foto: Nó de Oito.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
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