Saúde mental
Reedição de GaiaNet
Reflexões sobre a corrupção nº 14
A corrupção durante a Ditadura Militar
Numa demonstração de afeto a [general] Golbery, seu padrinho de casamento, Raquel [de Queiroz] enviou a ele três livros com carinhosas dedicatórias: em 1975; 1976 e 1980.
Nesse intervalo, aproveitou para mandar também um bilhete ao chefe da Casa Civil com um pedido de ajuda a sua amiga Regine Feigl, que pretendia erguer um prédio de 24 andares na valorizada Avenida Atlântica, no Rio de Janeiro.
O terreno, pertencente à construtora de Feigl, havia sido desapropriado pelo presidente JK em favor da Sociedade Pestalozzi, voltada para o tratamento de crianças com deficiência. Em 1976, um decreto federal desalojou a entidade.
Faltava apenas a liberação dos militares, uma vez que se tratava de uma área estratégica, vizinha do Forte do Leme. Em março do ano seguinte, o general escreveu a Rachel dizendo que trabalhava por sua demanda. Cinco meses depois sairia a autorização, e no ano seguinte era lançada a pedra fundamental do edifício Regine Feigl, imponente prédio que hoje destoa na orla do Leme.
Revista Época, 11 de janeiro de 2016, nº 917, Flagrantes da Ditadura, página 45
Matéria editada originalmente em GaiaNet em 15 de janeiro de 2016
Rui Iwersen
A homofobia no Brasil
Informações do Grupo Gay da Bahia (GGB), que há 38 anos coleta estatísticas sobre assassinatos de homossexuais e transgêneros no país, revelam que o Brasil é o país que mais mata LGBTQ+ no mundo.
Só no ano passado, 445 pessoas foram vítimas fatais de crimes homofóbicos, número 30% maior do que em 2016.
A assessora de Direitos Humanos e Minorias do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ)), promotora Eliane de Lima Pereira, recebe diariamente denúncias de violência…
Julia Amin e Natália Boere, Elus são eles e elas, ÉPOCA nº 1063, 12.11.18, página 115
Rui Iwersen
Alerta à humanidade nº 44
A saúde mental dos americanos na era Trump
Todos os anos, uma pesquisa da Associação Americana de Psicologia (APA) investiga as causas da ansiedade, da raiva e da fadiga que assolam os cidadãos nos Estados Unidos. Dinheiro e trabalho costumavam estar no topo da lista, mas, no ano passado a pesquisa revelou que o que mais estressava os americanos eram preocupações com o futuro do país. (…)
O “futuro da nação” foi a fonte de estresse mais citada: 63% relataram ansiedade quanto aos rumos do país. O “atual clima político”, mencionado por 57% deles, ficou em 4º lugar. A eleição presidencial de 2016, quando Donald Trump foi eleito, foi citada por 52% como uma fonte significativa de estresse. (…)
Ruan de souza Gabriel, Política no Divã, Revista ÉPOCA número 1059, 15.10.18, página 47
Rui Iwersen
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