Série de GaiaNet nº 23
Biodiversidade nº 6
Quantos seres vivos morrem em média num incêndio de floresta na Amazônia?
Resposta da Inteligência Artificial (IA).
Os incêndios florestais na Amazônia têm consequências devastadoras para a vida selvagem e o ecossistema. Embora não haja um número exato de seres vivos que morrem em cada incêndio, podemos fornecer algumas informações com base em estudos e dados disponíveis:
- Animais Mortos: Mais de 2,3 milhões de animais podem ter morrido nas chamas que varreram áreas protegidas da floresta amazônica e também em pastagens, como as savanas tropicais da região de Chiquitania. Esses números incluem mamíferos, aves, répteis e insetos que não conseguem escapar das áreas afetadas.
- Impacto na Biodiversidade: A destruição causada pelos incêndios tem um impacto significativo na biodiversidade. Estima-se que nove espécies de vertebrados sejam perdidas em média em cada região afetada pela deflorestação, com outras 16 espécies comprometidas com a extinção até 2050. (…)
Em resumo, os incêndios na Amazônia têm um custo terrível para a vida selvagem e o ecossistema. É crucial continuar monitorando e combatendo esses incêndios para proteger essa região vital do nosso planeta.
Fonte: Inteligência Artificial ChatGPT; foto: Brasil de Fato.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 7 – Ocaso da Groenlândia Nórdica
No auge da ocupação da Groenlândia, os vikings chegaram a ter 250 fazendas, com 20 pessoas cada uma
Os vikings eram violentos e conservadores. No auge da ocupação [da Groenlândia], chegaram a ter 250 fazendas, com 20 pessoas cada uma e edificações dispostas em torno das igrejas.
Durante o verão, caçavam focas, deixavam o gado pastar, produziam laticínios, cortavam madeira, faziam negócios com barcos que chegavam da Europa, produziam e estocavam feno. Tudo planejado para a sobrevivência no inverno, quando ficavam enclausurados tecendo, planejando novas habitações, fazendo reparos nas construções e controlando as provisões.
Em pouco tempo, perceberam que vacas não se adaptavam ao frio. Eram necessários muitos recursos naturais para mantê-las. Mas não queriam abrir mão da carne bovina – nem de velhos hábitos.
Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011, página 63; foto: WordPress.com.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 21
1501 – O Brasil depois de Cabral nº 23
Uma epidemia de varíola trazida pelo método do “telefone sem fio” epidemiológico matou o imperador Huayna Capac (1464 – 1527) e muitos de seus súditos
Assim como machados com lâmina de metal ou espelhos podiam ir parar no interior do continente por uma espécie de “telefone sem fio” comercial, ou seja, ao longo de sucessivas trocas entre as tribos litorâneas e vizinhos cada vez mais terra adentro, alguém que nunca tinha visto um branco na vida poderia morrer de sarampo ao entrar em contato com um mercador indígena que visitara uma aldeia por onde jesuítas tinham passado uma semana antes, por exemplo. (…)
Temos um exemplo claro de que coisas desse tipo aconteceram, e inclusive foram politicamente relevantes, no caso do Império Inca: anos antes que os espanhóis pusessem suas botas nos Andes, uma epidemia de varíola, provavelmente oriunda das possessões europeias na América Central e trazida pelo método do “telefone sem fio” epidemiológico matou o imperador Huayna Capac (1464 – 1527) e muitos de seus súditos.
Reinaldo José Lopes, 1499 – O Brasil antes de Cabral, Epílogo – Por que o Brasil pré-histórico foi derrotado, Editora Harper Collins, páginas 218 e 219; foto: Lobi Ciclotur
Rui Iwersen, médico, editor de GaiaNet.
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Série de GaiaNet nº 20
Saúde do Planeta nº 31
Competição entre espécies durante mudança climática
Quando acontece uma mudança climática, sementes inativas, plantas raras, ou sementes ao vento ou nas patas das aves têm uma chance maior ou menor de crescer; se maior, elas florescem e competem com as espécies nativas, até se tornarem parte estável do ecossistema.
Durante o período de competição, a biodiversidade aumenta, mas volta a declinar quando o ecossistema se adapta às novas condições.
James Lovelock, A Vingança de Gaia, Editora Intrínseca, 2006, página 50; foto: NEPAM – /Unicamp.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Biodiversidade – Série de GaiaNet nº 23
Biodiversidade nº 5
Os seres humanos e a maioria dos mamíferos e aves optaram por se regular perto do 37ºC
Os seres humanos e a maioria dos mamíferos e aves optaram por se regular perto do 37ºC e são chamados homeotermos. Os répteis e invertebrados menos exigentes são chamados pela curiosa palavra pecilotérmicos, ou, como diríamos normalmente, de sangue frio.
Nossos próprios corpos conseguem suportar uma temperatura interna de 34 ou 41ºC por períodos curtos, mas nossa saúde não vai bem abaixo dos 36 ou acima dos 39ºC [de temperatura interna].
James Lovelock, A Vingança de Gaia, 2006, Editora Intrínseca, página 38; foto: BBC.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 6 – Ocaso da Groenlândia Nórdica
Os habitantes da Groenlândia Nórdica desapareceram 400 anos depois de sua chegada
Colonizada pelo briguento viking Eric, o Vermelho, a 2500 quilômetros da Noruega, os habitantes da Groenlândia Nórdica desapareceram 400 anos depois de sua chegada.
Na história da colonização do Ártico, são recorrentes os casos de civilizações que surgiram e repentinamente desapareceram. O clima é frio, instável, inclemente, e suas oscilações são responsáveis pelo aparecimento e desaparecimento de plantas e animais.
Na época da colonização nórdica, a ilha passava por um período de clima ameno. A vegetação se espalhou ao ponto de o viking Eric batizar o lugar de “terra verde”. O nome otimista motivou três frotas de colonos a rumar para o local. Estabeleceram-se no ano 1000. (…)
Era o posto mais avançado da civilização europeia…
Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011, página 62; foto: Viaje al Patrimonio.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 21
1501 – O Brasil depois de Cabral nº 22
Missionários da Companhia de Jesus criaram aldeias europeizadas, com estrutura semelhante à das vilas europeias
Nos primeiros tempos da conquista europeia, é óbvio que a situação foi especialmente ruim para as populações de fala tupi das bordas do Atlântico, pois tais povos estavam em contato mais constante com os europeus e rapidamente se transformaram em aliados, escravos e tropas de choque dos invasores em suas incursões rumo ao interior.
Também foi entre eles que aconteceram os experimentos pioneiros das chamadas reduções ou aldeamentos, nas quais missionários da Companhia de Jesus criaram aldeias europeizadas, com estrutura semelhante à das vilas europeias, que frequentemente concentravam gente de diferentes aldeias e tribos.
Reinaldo José Lopes, 1499 – O Brasil antes de Cabral, Epílogo – Por que o Brasil pré-histórico foi derrotado, Editora Harper Collins, página 218; foto: Exame.
Rui Iwersen, médico, editor de GaiaNet.
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Biodiversidade – Série de GaiaNet nº 23
Biodiversidade nº 4
Pesquisa revela que é comum a atração entre bichos do mesmo sexo
Em seu livro de 750 páginas – Biological Exuberance – Animal Homossexuality and Natural Diversity (Exuberância Biológica – Homossexualidade Animal e Diversidade Natural) o biólogo americano Bruce Bagemihl analisou 450 espécies, principalmente de mamíferos e aves, todas praticantes, em maior ou menor grau, de hábitos homossexuais.
Super Interessante, Homossexualismo animal, ano 13, nº 8, agosto de 1999, página 27; foto: Hypeness.
Einstein pergunta a Freud: existe alguma forma de livrar a humanidade da ameaça de guerra?
Prezado Professor Freud,
A proposta da Liga das Nações e de seu Instituto Internacional para a Cooperação Intelectual, em Paris, de que eu convidasse uma pessoa, de minha própria escolha, para um franco intercâmbio de pontos de vista sobre algum problema que eu poderia selecionar, oferece-me excelente oportunidade de conferenciar com o senhor a respeito de uma questão que, da maneira como as coisas estão, parece ser o mais urgente de todos os problemas que a civilização tem de enfrentar. Este é o problema: Existe alguma forma de livrar a humanidade da ameaça de guerra?
É do conhecimento geral que, com o progresso da ciência de nossos dias, esse tema adquiriu significação de assunto de vida ou morte para a civilização, tal como a conhecemos; não obstante, apesar de todo o empenho demonstrado, todas as tentativas de solucioná-lo terminaram em lamentável fracasso.
Einstein e Freud, Por que a Guerra?, 1932-1933; Edição Standard Brasileira das Obras de Freud, Imago Editora, Rio de Janeiro, 1974, página 241 (1ª frase do artigo original); foto: Toda Matéria.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 5 – Pompeia
Em três dias, Pompeia, Herculano e Stabia foram completamente soterradas
No ano 63, pouco depois de um boom nas construções de luxo na cidade, Pompeia foi parcialmente destruída por um terremoto. A cidade ainda estava em processo de reconstrução quando, nos primeiros dias de agosto de 79, os moradores ouviram ruídos estranhos e sentiram pequenos tremores de terra. Mas seguiram sua rotina. Na manhã do dia 24 de agosto, uma monumental explosão lançou ao céu toneladas de cinzas, pedras de até 8 metros e gases letais. O Vesúvio acordara de seu sono de 1500 anos.
Em três dias, Pompeia, Herculano e Stabia foram completamente soterradas. Passaram-se mais 1500 anos até que vestígios da cidade fossem encontrados, acidentalmente, durante as obras preliminares de um canal ligando o rio Sarno à cidade de Torre Annunziata. As escavações arqueológicas, no entanto, só começariam em 1738 na região de Herculano.
Pompeia foi identificada em 1763, quando as primeiras vítimas petrificadas do Vesúvio surgiram e revelaram aos estupefatos arqueólogos um retrato de como era a vida – e como foi a morte – dos moradores de Pompeia.
Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011, página 60; foto: National Geographic
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Veja mais…
[…] Aos leitores do JSA sugerimos que acompanhem as “Reflexões ecológicas” do coordenador e dos colaboradores de GaiaNet, começando, talvez, pela leitura da Ação Ecológica 6 sobre Saúde Ambiental”. […]
Acho interessante que haja alguém se preocupando em achar soluções que faça surgir um equilibrio entre o homem e o meio ambiente, porque quando pensamos na natureza e sua preservação, esquecemos o homem.
È necessário que protejamos o meio ambiente, para que no futuro não muito distante se viva em harmonia.