USO DE ETANOL EM VEÍCULOS REDUZ A EMISSÃO DE NANOPARTÍCULAS EM SÃO PAULO
Por USP*
Estudo publicado na revista Nature Communications de 17 de julho mostrou que existe uma correlação entre a escolha do combustível veicular (etanol ou gasolina) e o número de nanopartículas no ar de São Paulo. Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após medirem a concentração de partículas menores que 50 nanômetros (nm) de diâmetro, na cidade de São Paulo, e constatarem um aumento de 30% das concentrações dessas nanopartículas em função do uso da gasolina em vez de etanol em veículos do tipo flex.
De acordo com o estudo, a opção pela gasolina se deu em razão da alta do preço do etanol. O problema é que essas nanopartículas menores que 50 nm penetram facilmente nos alvéolos pulmonares, causando problemas respiratórios e cardiovasculares. “Os milhões de motoristas em São Paulo usam gasolina ou etanol de acordo com o preço. Nosso estudo mostrou que quando se usa mais etanol do que gasolina temos menos nanopartículas”, diz o professor Paulo Artaxo, do Instituto de Física (IF) da USP e um dos autores do trabalho. (…)
Fonte: Planeta.doc – https://www.planetadoc.com/
Matéria enviada pelo colaborador Jorge Fernando Schneider, de Florianópolis
O lixo humano no mar
“Ilha de lixo” no Pacífico é 16 vezes maior do que se pensava
O Homem e a natureza nº 23
A porção de terra seca, sem vida e sem salvação, cresce no Nordeste
Um estudo inédito revela que as terras que viraram desertos no Semiárido do Brasil somam 126.336 quilômetros quadrados – quase três vezes o tamanho do estado do Rio de Janeiro. São desertos criados pelo homem. Terras estéreis, sem salvação.
O mapa mostra o que já é deserto. Não se trata de área em risco, mas de fato consumado. Desertos são terras mortas. Não ressuscitam, mas se expandem nutridos pela destruição que os gerou. (…)
O mapeamento foi realizado pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), da Universidade Federal de Alagoas, em integração com o grupo de especialistas em desertificação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês).
ÉPOCA, nº 1035, 30 de abril de 2018; Deserto, página 83
Rui Iwersen
O Homem e a natureza nº 21
Poluição mata mais que guerra e violência
A poluição mata mais pessoas anualmente que todas as guerras e violência no mundo, tabaco, fome, desastres naturais, aids, tuberculose e malária, concluiu um estudo americano.
Uma em cada seis mortes prematuras no mundo registradas em 2015 – cerca de nove milhões – podem ser atribuídas a doenças por exposição tóxica, de acordo com um estudo divulgado pela revista científica The Lancet.
Segundo o artigo, a poluição do ar foi responsável por 6,5 milhões de mortes, seguida pela poluição da água, que matou aproximadamente 1,8 milhão de pessoas.
A estimativa de cerca de nove milhões de mortes prematuras por poluição ambiental, considerada conservadora pelos autores do estudo, é um valor 1,5 maior do que o número de pessoas mortas pelo tabagismo e três vezes o número de mortes por aids, tuberculose e malária juntos. A estatística supera também em 15 vezes o número de pessoas mortas em guerras ou outras formas de violência.
Segundo o estudo, 92% das mortes relacionadas à poluição ocorreram em países em desenvolvimento de baixa ou média renda. Uma em cada quatro mortes prematuras na Índia em 2015, ou cerca de 2,5 milhões, foram atribuídas à poluição. Na China, as causas ambientais foram o segundo maior motivo de óbitos, causando mais de 1,8 milhão de mortes prematuras, ou uma em cada cinco.
O estudo é a primeira tentativa de reunir dados sobre doenças e mortes causadas por todas as formas de poluição combinadas, do ar à água contaminada. (…)
Fonte: Made for minds – http://www.dw.com/
Veja mais…
[…] Aos leitores do JSA sugerimos que acompanhem as “Reflexões ecológicas” do coordenador e dos colaboradores de GaiaNet, começando, talvez, pela leitura da Ação Ecológica 6 sobre Saúde Ambiental”. […]
Acho interessante que haja alguém se preocupando em achar soluções que faça surgir um equilibrio entre o homem e o meio ambiente, porque quando pensamos na natureza e sua preservação, esquecemos o homem.
È necessário que protejamos o meio ambiente, para que no futuro não muito distante se viva em harmonia.