Toque ecológico nº 11
Para cada animal comercializado outros nove são afetados
Há uma estimativa, de que, para cada animal comercializado, outros nove são afetados. Só no estado de São Paulo se apreendem uns 30 mil animais silvestres por ano. É um volume gigantesco.
O comércio ilegal transfronteiriço de fauna silvestre vem sendo ranqueado entre os cinco crimes transnacionais mais relevantes em termos de lucro ilícito. Está ao lado de tráfico de armas, drogas, pessoas e mercadoria falsificada.
Há um relatório de 2017 da Global Financial Integrity que indica um valor global do comércio transnacional de fauna silvestre entre US$ 5 bilhões e US$ 23 bilhões por ano. (…)
A demanda é o motor propulsor, e a educação é a única forma de mudança efetiva. Mas ela é a médio e longo prazos.
Juliana Machado ferreira, Não vale a pena ter pássaro preso, ÉPOCA, nº 1069, página 75
Rui Iwersen
Toque ecológico nº 10
Não vale a pena ter pássaro preso
Em 2018 aprendi muito com as espécies silvestres. (…) Essa não é só uma questão de “abraçadores de árvores”, como dizem. No tema ambiental, quando se erra, pode não haver volta.
Estamos impactando a saúde de ecossistemas que precisam estar saudáveis para manutenção de água, polinização de agricultura, manutenção de nascente, prevenção de erosão…
De acordo com a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), quando se coleta um animal da natureza, seja vivo ou caça, muitos animais em volta são afetados. Se a coleta é de um adulto, por exemplo, o filhote morre. Outros fogem feridos. Todo esse impacto retiraria da natureza brasileira 38 milhões de animais por ano. Não é um número exato, mas não acho que seja absurdo.
Juliana Machado ferreira, Não vale a pena ter pássaro preso, ÉPOCA, nº 1069, página 75
Rui Iwersen
Veja mais…
[…] Aos leitores do JSA sugerimos que acompanhem as “Reflexões ecológicas” do coordenador e dos colaboradores de GaiaNet, começando, talvez, pela leitura da Ação Ecológica 6 sobre Saúde Ambiental”. […]
Acho interessante que haja alguém se preocupando em achar soluções que faça surgir um equilibrio entre o homem e o meio ambiente, porque quando pensamos na natureza e sua preservação, esquecemos o homem.
È necessário que protejamos o meio ambiente, para que no futuro não muito distante se viva em harmonia.