O Homem e a natureza nº 36
As pesadas consequências dos incêndios na Amazônia
Em 2019, até 22 de agosto, os satélites detectaram cerca de 80 000 focos na amazônia. O problema imediato que eles provocam é a concentração em partículas na atmosfera, que é bem superior às normas da Organização Mundial da Saúde e que causam problemas respiratórios importantes. A meio termo, os incêndios terão efeitos sobre o clima regional.
Em tempos normais, as árvores transpiram muito e baixam, assim, localmente a temperatura. Perdendo as árvores, aumenta-se, então, a sensibilidade do lugar às mudanças de temperatura.
Além disso, existe uma ligação estreita entre florestas e precipitações. Na Amazônia, um terço das precipitações têm por origem a água transpirada pela floresta e, na estação seca, perto de três quartos das precipitações provêm das florestas!
A secura durante a estação seca vai, portanto, se agravar. E como a água transpirada não condensa forçadamente sobre o lugar, mas pode ser transportada por várias centenas de quilômetros, isto influi numa vasta região. (…)
La Recherche, nº 553, novembre 2019; Dossier spécial: Climat – faire face à l’urgence; página 34; tradução livre de Rui Iwersen
Foto: Google
Rui Iwersen, de Paris
O Homem e a natureza nº 34
Dia vira ‘noite’ em SP com frente fria e fumaça vinda de queimadas na região da Amazônia
A cidade ‘está dentro de uma nuvem’, segundo o Inmet. Fumaça de queimadas contribuiu para escuridão, diz Climatempo.
São Paulo começou a tarde desta segunda-feira (19) com o céu encoberto por nuvens e o “dia virou noite”. O fenômeno está relacionado à chegada de uma frente fria e também de partículas oriundas da fumaça produzida em incêndios florestais.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), por conta do tempo úmido e da entrada de ar de origem polar, a temperatura caiu moderadamente desde as primeiras horas da madrugada.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), além da frente fria, a escuridão também é causada pela fumaça de queimadas na região amazônica. (…)
Fonte: G1
Dia Mundial do Meio Ambiente
ONU e Ministério do Meio Ambiente se unem para combater poluição do ar em Dia Mundial
A poluição do ar é o principal fator de risco ambiental para a saúde em todo o mundo. No Brasil, onde 76% da população vive em cidades e respira diariamente diversos tipos de poluentes, pensar soluções políticas e técnicas para a questão é urgente.
Em sinergia com o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, que neste ano soma esforços para #CombaterAPoluiçãoDoAr, o governo brasileiro, por meio do Ministério do Meio Ambiente, e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente), irão promover uma discussão sobre qualidade do ar e saúde, buscando aproximar os setores e apoiar iniciativas que possibilitem avanços nas políticas públicas relacionadas ao tema. (…)
A ONU Meio Ambiente irá lançar nacionalmente a Campanha Respire Vida e a publicação “16 medidas pela qualidade do ar nas cidades: um chamado pela saúde e pelo meio ambiente”.
A Campanha, promovida em parceria com Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), terá o objetivo de sensibilizar gestores nacionais, estaduais e municipais com ações que combinam a experiência da saúde e do meio ambiente para implementação de soluções que reduzam o impacto da poluição do ar, em apoio aos objetivos de desenvolvimento sustentável. (…)
Fonte: https://nacoesunidas.org
Veja mais…
[…] Aos leitores do JSA sugerimos que acompanhem as “Reflexões ecológicas” do coordenador e dos colaboradores de GaiaNet, começando, talvez, pela leitura da Ação Ecológica 6 sobre Saúde Ambiental”. […]
Acho interessante que haja alguém se preocupando em achar soluções que faça surgir um equilibrio entre o homem e o meio ambiente, porque quando pensamos na natureza e sua preservação, esquecemos o homem.
È necessário que protejamos o meio ambiente, para que no futuro não muito distante se viva em harmonia.