Informações e reflexões sobre as condições de saúde da Terra, um planeta doente, com solo contaminado e em processo de desertificação, e com rios, lagos, mares e atmosfera poluídos e insalubres.
Série de GaiaNet nº 24
A dramática história dos índios norte-americanos – nº 3
Os que lerem este livro poderão aprender algo sobre sua própria relação com a terra, com um povo que era de conservacionistas verdadeiros
Este não é um livro alegre, mas a história tem um jeito de se introduzir no presente, e talvez os que o lerem tenham uma compreensão mais clara do que é um índio americano, sabendo o que ele foi. Poderão surpreender-se ao ouvir que palavras gentis e ponderadas saem da boca de índios estereotipados no mito americano como selvagens impiedosos. Poderão aprender algo sobre sua própria relação com a terra, com um povo que era de conservacionistas verdadeiros.
Os índios sabiam que a vida equivale à terra e seus recursos, que a América era um paraíso, e não podiam compreender por que os invasores do Leste estavam decididos a destruir tudo que era índio e a própria América.
E se os leitores deste livro alguma vez puderem ver a pobreza, a desesperança e a miséria de uma reserva índia moderna, acharão possível compreender realmente as razões disso.
Fonte: Dee Brown, Enterrem meu coração na curva do rio – A dramática história dos índios norte-americanos, 1970, Coleção L&PM Pocket, 2003; Introdução, página 17; foto: Toda Matéria.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 23
Biodiversidade nº 20
Pelo menos nos mamíferos, o comportamento homossexual pode ter surgido por razões sociais
Recentemente, um grupo de biólogos propôs uma terceira hipótese: pelo menos nos mamíferos, o comportamento homossexual pode ter surgido por razões sociais, e não puramente reprodutivas.
Em um artigo de 2023, esses pesquisadores analisaram a prevalência das relações em mais de 260 espécies de mamíferos – e notaram que a homossexualidade era especialmente comum nos que vivem em sociedade, com destaque para os primatas: 51 espécies, de lêmures a gorilas, apresentam o comportamento.
Fonte: Super Interessante, edição 466, agosto de 2024, As origens biológicas da Homossexualidade, página 43; foto: DCM.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 24
A dramática história dos índios norte-americanos – nº 2
Esta série mostra o Capitalismo maquiavélico dos colonizadores europeus da América do Norte, como ocorreu na América do Sul (como veremos futuramente na Série de GaiaNet nº 21: “1501 – O Brasil depois de Cabral”).
Enterrem meu coração na curva do rio é um livro de advertência sobre o problema das minorias raciais em confronto com uma cultura tecnologicamente adiantada
O livro de Dee Brown chegou à lista de best-sellers e passou mais de um ano sacudindo consciências e revelando uma face triste da formação dos Estados Unidos, reabilitando os pobres subumanos mostrados pelo cinema e pela televisão de massas. Revela outro aspecto importante dessas décadas impiedosas: o papel do homem branco como o agente poluidor da natureza exuberante da região habitada pelos índios. Os brancos introduziram a fumaça dos trens, o uísque, as doenças infecciosas e acabaram com as florestas e a vida selvagem. (…)
[Dee Brown] Foi um pesquisador nato e provou isso em Enterrem meu coração na curva do rio, revelando uma quantidade imensa de material original e desconhecido sobre os índios. (…)No Brasil, além do interesse natural por uma obra sobre o assunto, Enterrem meu coração na curva do rio é um livro de advertência, profundamente atual, sobre o problema das minorias raciais em confronto com uma cultura tecnologicamente adiantada.
Fonte: Dee Brown, Enterrem meu coração na curva do rio – A dramática história dos índios norte-americanos, Coleção L&PM Pocket, 2003; Geraldo Galvão Ferraz, Apresentação, páginas 6 e 7; foto: Facebook – Buenas ideias.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 20
Saúde do Planeta nº 45
Acredita-se em contaminação por mercúrio a morte de botos e tucuxis na região amazônica do Médio Solimões
As cenas foram de cortar o coração: ao menos 130 botos e tucuxis apareceram mortos em Tefé, na região amazônica do Médio Solimões. As causas ainda estão sendo investigadas, mas acredita-se em contaminação, possivelmente por mercúrio.
A temperatura da água dos rios, que atingiu mais de 40 graus, certamente também contribuiu para a tragédia. Os picos do termômetro provocaram a mais severa seca da história e alguns trechos do Rio Negro ficaram completamente secos. Para além do triste cenário revelado pela fauna – um barco com piscina abrigava os animais resgatados com vida -, há implicações para as populações ribeirinhas, de circulação restrita, sem acesso a escolas e a alimentos que chegam de barcos.
Fonte: Veja, Editora Abril, edição 2862, ano 56, número 40, 6 de outubro de 2023, Tragédia Amazônica, página 23; foto: Projeto Colabora.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 24
Esta nova Série de GaiaNet mostra o Capitalismo maquiavélico dos colonizadores europeus da América do Norte. Esta ideologia foi descrita em 1532 por Nicolau Maquiavel no livro O Príncipe, e é apresentada atualmente na Série de GaiaNet nº21: 1501 – O Brasil depois de Cabral.
A dramática história dos índios norte-americanos – nº 1
Dee Brown conseguiu mostrar a grande tragédia dos índios norte-americanos
Enterrem meu coração na curva do rio (Bury my Heart at Wounded Knee), o best-seller de Dee Brown, conta o outro lado da história, a história índia do Oeste Americano. (…) A tal gente pintada que berrava é um povo altivo, nobre, com uma cultura própria, que só entra em guerra defendendo o direito de viver nas terras que sempre foram suas. (…)
Os brancos guardam a memória dos massacres Fatterman e de Little Big Horn, onde morreu o general Custer. Ficou relegado aos livros especializados e a documentos de difícil acesso o grande número de massacres de aldeias índias, com morte a sangue frio de velhos, mulheres e crianças. (…)
Dee Brown, nesta sua obra que veio na hora certa, quando a consciência do povo norte-americano estava sendo incomodada pela guerra vietnamita e pela questão racial, conseguiu mostrar, em primeiro lugar, a grande tragédia do índio, uma minoria incômoda para a expressão desenvolvimentista de uma nação em progresso, que precisava de terras para ampliar seu território, para fazer estradas e colonizar o interior.
Fonte: Dee Brown, Enterrem meu coração na curva do rio (A dramática história dos índios norte-americanos), Coleção L&PM Pocket, 2003; Geraldo Galvão Ferraz, Apresentação, páginas 5 e 6; foto: Dois Pontos.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 23
Biodiversidade nº 19
Biodiversidade da flora amazônica
“Há cerca de 40 mil espécies vegetais na Amazônia.”
Fonte: Canal Gov; foto: Conhecimento científico.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 20
Saúde do Planeta nº 44
53,6% da humanidade não têm acesso a água limpa para beber
4,4 bilhões de pessoas, ou 53,6% da humanidade, não têm acesso a água limpa para beber. Essa é a constatação, alarmante, de um novo estudo publicado por cientistas suíços.
Eles analisaram dados de 135 países em desenvolvimento e descobriram que, em muitos casos, a água que essas populações consomem apresenta níveis inaceitáveis de coliformes fecais.
O número é muito maior que o calculado pela OMS – em 2020, ela estimou que 2 bilhões de pessoas não tinham acesso a água limpa. *
Super Interessante, edição 467, setembro de 2024, Bruno Garattoni, Supernovas, página 13; foto: Águas do Rio.
* Ver “Saúde do Planeta nº 37” de 2/4/24 onde a ONU nos alertava na época: “Agora, se mantivermos nosso padrão de consumo e de devastação do meio ambiente, o quadro irá se agravar muito rapidamente. Em 2025, dois terços da população do planeta (5,5 bilhões de pessoas) poderão ter dificuldade de acesso à água potável.”
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Séries de GaiaNet nº 23
Biodiversidade nº 18
Biodiversidade da fauna brasileira
“Em Santa Catarina há 701 espécies de aves registradas, 35% das aves do Brasil.”
Fonte: NSC, Jornal do Almoço, 17 de julho de 2024; foto: Fauna News.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº20
Saúde do Planeta nº 43
O Brasil registrou 68.635 focos de queimadas em agosto
O Brasil registrou 68.635 focos de queimadas em agosto, de acordo com dados do “Programa Queimadas”, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
É o pior resultado para o mês desde 2010, quando 90.444 focos ativos foram detectados pelo satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Considerando os dados históricos coletados pelo Inpe desde 1998, os números do governo federal colocam o período como o quinto pior mês de agosto no total de focos de queimadas para o Brasil.
A taxa também mais que dobrou na comparação com o ano passado, quando o país teve 28.056 focos no mesmo período. A média de queimadas para o mês é de 46.529 focos. Já o mínimo de focos registrado pelo Inpe aconteceu em 2013, quando cerca de 21 mil foram contabilizados em todo o país. Ainda segundo o Inpe, mais de 80% desses focos ocorreram na Amazônia e no Cerrado.
Na Amazônia, a temporada de incêndios geralmente ocorre entre junho e outubro, mas fazendeiros, garimpeiros e grileiros derrubam a floresta e se preparam para queimá-la durante todo o ano. E de acordo com o Programa Queimadas, o bioma registrou 65.667 focos de fogo desde janeiro até agora (1º setembro). O número representa um aumento de 104% quando comparado com o mesmo período do ano passado, quando 32.145 focos foram contados pelo instituto. (…)
Fonte: G1; Foto: Blog Nossa Voz.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Séries de GaiaNet nº23
Biodiversidade nº 17
“O Brasil tem 240 milhões de cabeças de gado.”
Fonte: Globo News, Prejuízo na Agropecuária [dos incêndios florestais], 7 de maio de 2024; foto: Animal Business Brasil.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
A desertificação e a seca ameaçam vidas e meios de subsistência em todo o planeta
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 20
Saúde do Planeta nº 42
Dia da Sobrecarga da Terra, indicador calculado desde 1971, mostra que em 2023 usamos 75% mais recursos do que o planeta pode suportar
Hoje, o aquecimento global e outros problemas ambientais são temas dominantes – e urgentes. Todo ano, a ong americana Global Footprint Network calcula o chamado Dia da Sobrecarga da Terra, a data em que ultrapassamos a capacidade do planeta de reequilibrar seus sistemas ecológicos e regenerar recursos naturais.
Esse indicador é calculado desde 1971; naquele ano, a humanidade atravessou o limite em dezembro. Já em 2023, isso aconteceu no dia 2 de agosto. Isso significa que, no ano passado, usamos 75% mais recursos do que o planeta pode suportar.
Fonte: Super Interessante, edição 459, janeiro de 2024, O fim da superpopulação, página 22; foto: A Terra é Redonda.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Séries de GaiaNet nº 23
Biodiversidade nº 16
Refugiados políticos e refugiados do clima no Planeta
“Existem 100 milhões de refugiados no mundo”.
Fonte: COI, Abertura dos jogos Olímpicos de Paris; foto: Conexão UFRJ.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Série de GaiaNet nº 20
Saúde do Planeta nº 41
Modelo teórico mostra a dinâmica do colapso ambiental
Os vínculos intrincados entre algas que vivem nos oceanos, produção de gás enxofre, química atmosférica, física das nuvens e clima vêm, aos poucos, sendo descobertos em dezenas de laboratórios ao redor do mundo. (…)
Quando executamos nosso modelo aumentando gradualmente a entrada de calor do Sol, ou mantendo o Sol constante mas aumentando a entrada de dióxido de carbono, como estamos fazendo agora no mundo real, o modelo mostrou um bom equilíbrio, com os ecossistemas oceânico e terrestre desempenhando seus papéis. Mas, quando a quantidade de dióxido de carbono se aproximou de 500 ppm, o equilíbrio começou a falhar, e ocorreu um súbito aumento de temperatura. A causa foi o colapso do ecossistema oceânico. Com o aquecimento do mundo, a expansão da superfície morna dos oceanos privou as algas de nutrientes, até que elas se extinguissem. Com a diminuição da área de oceano coberta por algas, seu efeito resfriador diminuiu e a temperatura disparou.
James Lovelock, A Vingança de Gaia, Editora Intrínseca, 2006, páginas 40 e 41; foto: Olhar Digital.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Séries de GaiaNet nº 23
Biodiversidade nº 15
Sete em cada dez brasileiros têm animal de estimação
- 94% dos brasileiros têm ou já tiveram algum animal de estimação.
- 72% dos brasileiros têm algum animal de estimação.
- Brasil é o 3º país do mundo com a maior população de pets, 149 milhões, atrás da China e Estados Unidos.
Fonte: GloboNews, edição das 18h, 2 de julho de 2024; foto: Jornal Imparcial.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
Colapsos – Série de GaiaNet nº 22
Colapso nº 16 – Apocalipse bíblico
O primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe
O próprio Apocalípse de João, apesar de todo o sofrimento que prevê para a parte pecadora não arrependida da humanidade, deixa esperanças no final. O homem, enfim, viverá em comunhão com Deus e todas as dores terão acabado. O ciclo se fecha.
“Vi então um novo céu e uma nova terra”, escreve o profeta. “Pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus, vestida como noiva enfeitada para o seu esposo. Então, ouvi uma voz forte que saía do trono e dizia: “Esta é a morada de Deus com os homens. Ele vai morar junto deles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus com eles será seu Deus. Ele enxugará toda lágrima dos seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem grito, nem dor, porque as coisas anteriores passaram.”
Fonte: Super Interessante, Edição Especial, Apocalipse – O fim do mundo, Edição 291-A, maio de 2011, página 13, Apocalipse bíblico; foto: Central da Oração.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet.
[…] Aos leitores do JSA sugerimos que acompanhem as “Reflexões ecológicas” do coordenador e dos colaboradores de GaiaNet, começando, talvez, pela leitura da Ação Ecológica 6 sobre Saúde Ambiental”. […]
Acho interessante que haja alguém se preocupando em achar soluções que faça surgir um equilibrio entre o homem e o meio ambiente, porque quando pensamos na natureza e sua preservação, esquecemos o homem.
È necessário que protejamos o meio ambiente, para que no futuro não muito distante se viva em harmonia.