Conferências ecológicas
COP-16 chega a pacote de decisão sobre mudanças climáticas
Discussões técnicas dominaram a plenária final da COP-16, Conferência do Clima, que acabou nesta madrugada, em Cancún, no México. (…) a presidente da COP, Patrícia Espinosa, aprovou a adoção do pacote balanceado de Cancún. Ele, na verdade, só implementa questões já acordadas anteriormente como financiamento, adaptação, transferência de tecnologia e florestas. (…)
O pacote é chamado de balanceado por abarcar diversos temas considerados chave na questão do aquecimento global. Entre eles, foi decidido como vai funcionar o financiamento de ações de corte de emissões e adaptação às mudanças climáticas em países em desenvolvimento e os mecanismos de transferência de recurso para preservar florestas. O pacote abarca ainda o comprometimento dos países do Protocolo de Kyoto de que não haverá um intervalo entre as metas legais de redução dos gases do efeito estufa. (…)
A grande decisão foi sobre o Fundo Verde, que será “a entidade operacional de mecanismos de financiamento da Convenção”. Ele estará sob responsabilidade da ONU, mas terá o Banco Mundial como tesoureiro nos primeiros três anos. Deverá ser governado por 24 países, divididos igualmente, entre ricos e pobres. (…)
Nas discussões sobre visões para ações a longo prazo, foi estabelecida uma temperatura limite de 2ºC e uma revisão futura para 1,5 ºC. Além disso, as partes concordam com um objetivo final de identificar uma meta global para 2050. O texto reconhece ainda que as mudanças climáticas representam um urgente problema que precisa de solução por todas as partes e que os países em desenvolvimento precisam alcançar economia sustentada, erradicar pobreza e lidar com mudanças climáticas.
Fonte: UOL Ciência e Saúde – http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/.
Cidades sustentáveis serão uma das principais discussões na Rio+20
UOL Ciência e Saúde e Agência Brasil
O presidente da Câmara de Desenvolvimento Sustentável da prefeitura do Rio de Janeiro, o economista Sergio Besserman, quer estimular a mobilização e participação da cidade, principalmente dos jovens, na Conferência das Nações Unidas sobre Sustentabilidade (Rio+20), que ocorrerá em junho de 2012, na capital fluminense. Para ele, é importante que o Rio “não só acolha, como cidade anfitriã, mas participe com toda a sua vida política, cultural e social da discussão do tema do desenvolvimento sustentável”.
Também presidente do grupo de trabalho do município para a Rio+20, Besserman participou do 4º Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável (Sustentável 2011), no Pier Mauá. O evento é promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável. (…) O Rio de Janeiro participará das discussões de conteúdo da Rio+20 por meio do debate sobre o tema das cidades. “Certamente, o projeto Cidades Sustentáveis, do Instituto Ethos, será um dos atores relevantes na discussão de como as cidades podem participar desse processo de grandes transformações em direção à sustentabilidade”, destacou Besserman. (…)
Brasil defende redução na emissão de gases do efeito estufa em metas para Rio+20
Tema polêmico no debate entre líderes mundiais, a tentativa de conter as emissões de gases de efeito estufa no planeta entrará de contrabando na pauta da Rio+20, Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, marcada para junho. O Brasil encaminhou ontem à ONU a proposta brasileira para a conferência, com a defesa de metas “restritivas vinculantes” para áreas como a geração de energia, com influência direta no aquecimento global.
“A Rio+20 não tem mandato para negociar mudanças climáticas, mas lidará com a solução da crise do clima”, avaliou o embaixador Luiz Alberto Figueiredo, negociador brasileiro na conferência. No documento enviado às Nações Unidas, o País encampa a proposta de estabelecer “metas restritivas vinculantes” sobre um conjunto de temas ligados ao desenvolvimento sustentável, como a erradicação da pobreza e o acesso à água. Um dos temas obrigatórios nessa agenda é a adoção de geração de energia por meio de fontes renováveis. “A conferência não é sobre meio ambiente nem sobre crise econômica”, insistiu a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ao apresentar a proposta brasileira, que oferece o pensamento do País anfitrião da conferência, embora oficialmente não tenha peso diferente das propostas dos demais países. (…).
Florestas ficam à sombra na conferência do clima de Durban
A conferência do clima em Durban, na África do Sul, trouxe avanços insuficientes para frear o desmatamento das últimas grandes florestas do planeta, avaliam especialistas, que pressionam para que a questão volte ao centro da luta contra as mudanças climáticas.”Durban não trouxe o progresso de que necessitamos em questões fundamentais, que são regras estritas para assegurar que o desmatamento será reduzido no planeta”, avaliou Lars Lovold, diretor da Fundação Rainforest, da Noruega.
Uma das principais decisões da conferência do clima da ONU, em Cancún, em 2010, foi o programa REDD+, destinado a garantir apoio financeiro e técnico para que os países combatam o desmatamento, do Congo e Indonésia a Brasil e Guatemala, e que incorpora as florestas à luta contra as mudanças climáticas.O desmatamento florestal representa cerca de 17% das emissões de gases de efeito estufa, causadores do aquecimento global, mais do que o volume emitido por todo o transporte no planeta. (…)
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2 Comments to “ Conferências ecológicas”
NOSSA N ERA ISSO Q EU QUERIA AGENTE PROCURA UMA COISA E VEM OUTRA TOTALMENTE DIFERENTE; AFFS MT RUIM !!!
Resumo da conferencia muito bom, valeu para mim que estudo no curso de Gestão Ambiental.