Conferências ecológicas
Alerta à Humanidade
Entre as várias informações ecológicas editadas em GaiaNet desde 2009, muitas são alertas a pessoas, a comunidades, a profissionais, a povos, a países, a regiões, a continentes e, de modo geral, à Humanidade.
Infelizmente, novos alertas serão editados. Portanto, a partir de hoje, ao lado dos quadros ‘Freud explica’ (atualmente no nº 12), ‘Darwin tinha razão’ (no nº 9) e ‘Mensagens quixotescas’ (no nº 2), editados em algumas páginas de GaiaNet, editarei também o quadro “Alerta à Humanidade”.
Inicio o quadro ‘Alerta à Humanidade’ de GaiaNet com um alerta da ONU, através do IPCC, sobre as possibilidades do processo de aquecimento global no século XXI.
Alerta à Humanidade nº 1
Alerta da Organização das Nações Unidas (ONU)
Para IPCC, é necessário agir antes de 2030 para manter meta de 2ºC
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PARIS – A meta de limitar o aquecimento global a 2ºC será mais difícil de conseguir caso não sejam tomadas medidas necessárias em larga escala até 2030 para conter a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, informou o IPCC. Os membros do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) mostram, em uma versão final de um relatório com publicação prevista para abril os diferentes cenários, segundo as médias tomadas para atenuar o aquecimento. (…)
Os cientistas consideram que só os cenários que preveem uma concentração média de gases de efeito estufa entre 430 e 480 ppm (partes por milhão) em 2100 podem realmente limitar o aumento da temperatura média do planeta a 2ºC. Acima de 530 ppm, é improvável que se consiga.
Mas as emissões de gases de efeito estufa para a atmosfera não param de aumentar (2,2% ao ano entre 2000 e 2010) e, se a tendência se mantiver, a concentração poderá alcançar as 450 ppm em 2030 e aumentar entre 750 e 1.300 ppm em 2100, segundo o IPCC. ”Limitar os níveis de concentração na atmosfera (dos gases de efeito estufa) a 530 ppm ou menos será um desafio mais difícil de alcançar e as opções de alcançá-lo serão mais reduzidas, se as medidas de redução de emissões forem adiadas para além de 2030″, diz o texto. (…)
Resultados da COP 19
Clima: principais pontos do texto adotado em Varsóvia
Seguem abaixo os principais pontos dos acordos adotados neste sábado na Conferência do Clima de Varsóvia:
– RUMO AO ACORDO DE 2015 EM PARIS:
O texto “convida todas as partes a lançar, ou intensificar, seus preparativos sobre as ‘contribuições’ que devem submeter, sem prejuízo de sua natureza legal” no acordo de 2015, e a “comunicá-los antecipadamente” à conferência de Paris (até o primeiro trimestre de 2015 para as partes)”.
– AJUDA FINANCEIRA AOS PAÍSES DO SUL:
Pede-se aos países centrais que “continuem a mobilizar dinheiro público, em níveis superiores” aos da ajuda de urgência decidida para 2010-2012, de US$ 10 bilhões por ano. Além disso, a primeira capitalização do Fundo para o Clima “deve atingir um nível muito significativo, que reflita as necessidades e os desafios que devem superar para enfrentar a mudança climática”.
– PERDAS E DANOS:
Criação de um “mecanismo internacional de Varsóvia sobre perdas e danos”, submetido pelos países do Sul por causa do aquecimento global, quaisquer que sejam as medidas de adaptação ou de mitigação tomadas.
Pode-se tratar ainda de eventos extremos, como furacões, ou a lenta evolução do nível dos mares.
Deverá permitir melhorar os “conhecimentos” e “aumentar o apoio, incluindo financeiro, tecnológico (…) para tratar da questão das perdas e dos danos associados aos efeitos desfavoráveis da mudança climática”. (…)
– PROTEÇÃO DAS FLORESTAS:
O mecanismo REDD+ (Redução das Emissões causadas pelo Desflorestamento e pela Degradação das Florestas), adotado em Cancún em 2010, foi completado. Ele consiste em levar os países com preciosas florestas tropicais a evitar que sejam derrubadas, ou a administrá-las de maneira sustentável, oferecendo-lhes compensações financeiras.
Um dos grandes avanços de Varsóvia é a “santuarização” das “cláusulas de salvaguardas”, sobre a proteção das populações autóctones, ou ainda a da biodiversidade, que possam ser ameaçadas por projetos REDD+ (ex.: proibição da caça nas zonas protegidas).
O texto prevê que os países em desenvolvimento deverão “respeitá-las antes de receber” o dinheiro, mas a questão central do financiamento desse sistema não foi acertada.
Leia mais em: http://zip.net/bmlzNW
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2 Comments to “ Conferências ecológicas”
NOSSA N ERA ISSO Q EU QUERIA AGENTE PROCURA UMA COISA E VEM OUTRA TOTALMENTE DIFERENTE; AFFS MT RUIM !!!
Resumo da conferencia muito bom, valeu para mim que estudo no curso de Gestão Ambiental.