Aquecimento global
Chuva recorde em setembro pode ser indício de mudança climática
Chuvas frequentes e intensas, vendavais, ocorrência de temporais com granizo e até ação de tornados. Parte da população das regiões Sul e Sudeste foi duramente castigada pelo clima no mês de setembro, o mais chuvoso dos últimos anos.
Para Lincoln Alves, meteorologista do Cptec/Inpe (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos), esses fenômenos extremos podem indicar que o clima está sofrendo mudanças causadas pela ação humana. (…)
Fonte: UOL Notícias; WWW.noticias.uol.com.br
Em alguns municípios de Santa Catarina não choveu tanto nos últimos 70 anos, isto é, desde que começou-se a medir o índice pluviométrico. Em Porto alegre não choveu tanto nos últimos 43 anos.
Rui Iwersen, editor
Porto Alegre (RS) tem o novembro mais chuvoso em quase cem anos
Balanço do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) mostra que Porto Alegre e outros pontos do Rio Grande do Sul tiveram em 2009 o novembro mais chuvoso desde 1912 –quando começou a medição. Especialistas apontam como uma das causas para o aumento no volume de chuvas na região Sul a influência do fenômeno climático El Niño –que provoca o aquecimento das águas superficiais do oceano Pacífico na costa oeste da América do Sul. No Nordeste, o fenômeno vem agravando a seca.
O Rio Grande do Sul vem sofrendo temporais há três semanas. Do dia 13 de novembro até ontem, 111 das 496 prefeituras gaúchas decretaram situação de emergência por causa das chuvas e ventos fortes. Oito pessoas morreram e cerca de 17 mil estão fora de casa. Em Porto Alegre, choveu 293 mm (293 litros por metro quadrado) no mês, enquanto a média esperada para novembro é de 104,2 mm. (…) O Inmet fez alerta comunicando chuvas e ventos fortes para hoje no Estado.
Em novembro, segundo o 8º Disme (Distrito de Meteorologia) do Inmet, em Porto Alegre, Paraná e Santa Catarina também registraram chuvas acima da média.
Fonte: UOL Notícias e Agencia Folha
Número de municípios em calamidade no País é recorde
O primeiro semestre de 2010 registrou um aumento no número de municípios brasileiros que tiveram estado de calamidade ou de emergência decretado pelo governo federal, em consequência de temporais, enchentes, secas e intempéries em geral.
De 1.º de janeiro a 16 de junho foram contabilizados 1.635 casos, segundo balanço fechado ontem pela Confederação Nacional de Municípios, 17% mais do que o total registrado em todo o ano passado (1.389).
Superou-se ainda a média anual de desastres desde 2004. Apenas em Pernambuco e Alagoas, 58 municípios decretaram estado de emergência ou calamidade. O presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski, atribui o agravamento da situação à falta de investimentos em prevenção por parte do governo federal, combinada com a ocupação desordenada do solo, urbanização inadequada das cidades e uma fúria mais intensa do clima nos últimos anos. (…)
Entre 2003-2009, constatou-se média de 1.500 situações de emergência ou calamidade ao ano. Ao todo, foram reconhecidos pelo governo 10.803 desastres climáticos. Hoje, acrescenta o estudo, “com a ocupação desordenada do solo, os municípios estão sofrendo muito mais com as enchentes e enxurradas”.
Fonte: Agência Estado – http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/ e UOL Noticias – WWW.noticias.uol.com.br
Rui Iwersen, editor
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2 Comments to “ Aquecimento global”
É de suma importância esse tipo de colocação cronológica, mostrando a clareza dos efeitos das tempestades que assolam nosso pais. Espero que as pessoas tomem consciência do que está acontecendo.
Muito bom ter estas notícias aqui! Eu pesquiso e logo acho! Um beijo, :*