Aquecimento global
Reedições de GaiaNet
Toque ecológico nº 7
Não faça fogueira nas festas juninas
Fogueira é queima de árvore, de arbusto, de planta, de vida.
O uso de madeira em fogueiras festivas requer corte e destruição de árvores e arbustos.
O corte de árvores e arbustos para fogueiras contribui para o desmatamento e para a destruição da biodiversidade vegetal e animal do Planeta.
A queima de madeira nas fogueiras das festas juninas produz poluição e contribui para o aquecimento global e para as mudanças climáticas e ambientais
A região nordeste do Brasil, onde a tradição de fazer festas religiosas com fogueiras nos meses de junho é mais forte, é uma região em franco processo de desertificação.
Fogueira e fogos de artifício podem ser substituídos por recursos artificiais, não poluentes e não produtores de aquecimento global e desmatamento.
Pode haver festa junina sem fogueiras e balões. Há quem pense diferente, mas ao menos busca alternativa. Entre sites que informam sobre fogueiras e discutem alternativas, diz o portal tudoaqui: “Não dá para pensar em uma festa junina sem bandeirinhas, balõezinhos pendurados e fogueira, mesmo que esta seja artificial”.
As fogueiras são perigosas para os participantes das festas juninas, especialmente as crianças e os adultos que, quando embriagados pelos tradicionais ‘quentões’, costumam ‘pular a fogueira’.
Rui Iwersen, editor de GaiaNet
Matéria editada originalmente em GaiaNet no dia 18 de junho de 2016
O Homem e a natureza nº 23
A porção de terra seca, sem vida e sem salvação, cresce no Nordeste
Um estudo inédito revela que as terras que viraram desertos no Semiárido do Brasil somam 126.336 quilômetros quadrados – quase três vezes o tamanho do estado do Rio de Janeiro. São desertos criados pelo homem. Terras estéreis, sem salvação.
O mapa mostra o que já é deserto. Não se trata de área em risco, mas de fato consumado. Desertos são terras mortas. Não ressuscitam, mas se expandem nutridos pela destruição que os gerou. (…)
O mapeamento foi realizado pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), da Universidade Federal de Alagoas, em integração com o grupo de especialistas em desertificação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês).
ÉPOCA, nº 1035, 30 de abril de 2018; Deserto, página 83
Rui Iwersen
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2 Comments to “ Aquecimento global”
É de suma importância esse tipo de colocação cronológica, mostrando a clareza dos efeitos das tempestades que assolam nosso pais. Espero que as pessoas tomem consciência do que está acontecendo.
Muito bom ter estas notícias aqui! Eu pesquiso e logo acho! Um beijo, :*